Congresso dos EUA intima Condoleezza Rice a dizer a verdade

Condoleezza Rice, secretaria de Estado dos EUA.
Condoleezza Rice, secretaria de Estado dos EUA.

Em rápida sequência, comitês de congressistas ampliaram ontem as investigações sobre a administração Bush ao aprovarem a intimação para depor da secretária de Estado, Condoleezza Rice, e concedendo imunidade a uma assessora especial do secretário de Justiça, Alberto Gonzales. Por 21 votos a favor e 10 contra o comitê da Câmara dos Representantes votou por intimar Rice a contar em detalhes verdadeiros a sua história, agora desacreditada, de que o Iraque, quando governado pelo ditador Saddam Hussein, tentou comprar urânio na África.

Os aliados de Rice afirmaram que, durante anos, ela respondeu às questões do Congresso sob juramento, a respeito do conhecimento que tinha da veracidade das afirmações da administração Bush sobre a compra iraquiana de urânio.

Momentos antes, o comitê judiciário aprovou, por 32 votos a favor (seis votaram contra), a concessão de imunidade a Monica Goodling, assessora especial de Gonzales, pelo testemunho dela sobre como a administração demitiu oito procuradores federais. Ela não foi, no entanto, intimada a depor.

Ontem, o comitê judiciário do Senado também aprovou um outro depoimento no caso da demissão dos oito procuradores. Dessa vez, Sara Taylor, funcionária do conselheiro presidencial Karl Rove, deverá depor, embora também não tenha sido intimada.


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