
Os conteúdos publicados no site de notícias Jornal Grande Bahia (JGB) são produzidos a partir de ‘Princípios Editoriais’ e busca dar espaço ao contraditório e à pluralidade de ideias, a partir de conjunto de teorias da Comunicação Social e das Ciências Sociais, tendo por base a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e como fundamento a Declaração Universal dos Direitos Humanos e na tese da ‘Ecologia Integral’, desenvolvida pelo Papa Francisco ao publicar, em 24 de maio de 2015, a encíclica ‘Laudato Sí’ (Louvado Seja).
Os postulados editoriais do JGB estão reunidos de forma sintética no axioma de Joseph Pulitzer, ao afirmar que:
— Acima do conhecimento, acima das notícias, acima da inteligência, o coração e a alma de um jornal residem no senso moral, na coragem, na integridade, na humanidade, na simpatia pelos oprimidos, na independência, na devoção ao bem-estar público, na disposição em servir à sociedade.
Para consubstanciar os ‘Princípios Editoriais’ que fundamentam o discurso do Jornal Grande Bahia são observados Princípios Éticos, a Produção e Disseminação da Informação, e o Compromisso com a Veracidade dos Fatos, conjugados com a defesa da Liberdades de Imprensa e Expressão e a produção de um Jornalismo como Testemunha da História.
Princípios Éticos
- Manter a independência;
- Sustentar a liberdade de expressão, o funcionamento sem restrições da imprensa e o livre exercício da profissão;
- Apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles prevaleçam quaisquer interesses;
- Defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre iniciativa.
- Assegurar o acesso de seus leitores às diferentes versões dos fatos e às diversas tendências de opinião da sociedade;
- Garantir a publicação de contestações objetivas das pessoas ou organizações acusadas, em suas páginas, de atos ilícitos ou comportamentos condenáveis;
- Preservar o sigilo de suas fontes;
- Respeitar o direito de cada indivíduo à sua privacidade, salvo quando esse direito constituir obstáculo à informação de interesse público; e
- Corrigir erros que tenham sido cometidos nas edições publicadas.
Produção e disseminação da informação
A visão que norteia a produção jornalística do Jornal Grande Bahia é fundamenta no Teoria Crítica da Escola de Frankfurt.
A partir dos conceitos acadêmicos da teoria social e filosofia (Teoria Crítica), desenvolvido no Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, o Jornal Grande Bahia objetiva, na produção e disseminação da informação, dar espaço ao contraditório, a pluralidade de ideias e forças políticas que atuam na sociedade.
Objetiva-se, também, atuar na defesa dos valores socioambientais e socioculturais, através dos princípios inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) e de valores humanitários e espirituais abordados na encíclica ‘Laudato Si: sobre o cuidado da casa comum’, publicada pelo Papa Francisco, em 18 de junho de 2015.
Os conteúdos publicados no webjornal são elaborados a partir da análise do discurso, análise documental, pesquisa de campo, e entrevistas. Com a finalidade de apresentar uma visão crítica singular sobre fatos e fenômenos que atingem a humanidade.
O Jornal Grande Bahia assegura o princípio do contraditório, sendo garantido direito de resposta às pessoas, empresas, órgãos e entidades citadas na publicação.
Compromisso com a veracidade
Sobre a síntese da atividade que fundamenta a atuação do Jornal Grande Bahia:
— Os jornalistas devem informar corretamente, e dar a todos uma versão dos fatos o mais aderente possível à realidade. Porque são chamados a tornar acessível a um vasto público problemáticas complexas, de modo a fazer uma mediação entre o conhecimento à disposição dos especialistas e a possibilidade concreta de uma sua ampla divulgação. A voz livre e responsável é fundamental para o crescimento de qualquer sociedade que se considere democrática, a fim de que seja contínua a troca de ideias e um profícuo debate baseado em dados reais e corretamente reproduzidos. Os jornalistas devem, também, observar as vítimas, os perseguidos, excluídos, descartados, discriminados. — Ensina o Papa Francisco.
— Os veículos de comunicação têm muitas obrigações em uma sociedade democrática: responsabilidade, confiabilidade, equilíbrio e compromisso ante os cidadãos. Não estava e não está entre elas proteger os agentes públicos e os poderosos em geral de revelações embaraçosas. — Destaca o El País, em editorial pulicado em 6 de agosto de 2019, ao abordar a série de reportagens sobre o tema ‘As mensagens secretas da Lava Jato (#VazaJato)’ .
O Jornalismo e a Liberdades de Imprensa e Expressão
Sobre a amplitude do jornalismo, sentenciou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes:
— O jornalismo é uma profissão diferenciada por sua estreita vinculação ao pleno exercício das liberdades de expressão e de informação. O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada. Os jornalistas são aquelas pessoas que se dedicam profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão.
— O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada. Isso implica, logicamente, que a interpretação do art. 5º, XIII, da Constituição, na hipótese da profissão de jornalista, se faça, impreterivelmente, em conjunto com os preceitos do art. 5º, IV, IX, XIV, e do art. 220 da Constituição, que asseguram as liberdades de expressão, de informação e de comunicação em geral. (…)
*Jurisprudência do STF: Rp 930, rel. p/ o ac. min. Rodrigues Alckmin, DJ de 2-9-1977. [RE 511.961, rel. min. Gilmar Mendes, j. 17-6-2009, P, DJE de 13-11-2009.]
O jornalismo como testemunha da história
Sobre a função da notícia publicada no Jornal Grande Bahia como testemunha da história, uma síntese de Carta ao Leitor enviada para e por fonte da Revista Veja revela, também, o entendimento do veículo de comunicação:
— Embora o jornalismo tenha como principal objeto a notícia — ou seja, a informação nova, “quente”, dotada de relevância pública —, é um equívoco supor que seu papel se resuma, em última instância, ao frio registro dos acontecimentos. Mais correto seria dizer, recorrendo aos célebres versos do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que “o tempo” é sua “matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente”. Com essa postura, o jornalismo se torna o prefácio da História. E a História, como bem definiu o escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616) no monumental Dom Quixote, é a “mãe” da verdade, “testemunha do passado, exemplo e aviso do presente, advertência para o futuro”. — Trecho da Carta ao Leitor, com título ‘O prefácio da História’, publicada pela Revista Veja, em 27 de dezembro de 2019.
*Joseph Pulitzer (Makó, 10 de abril de 1847 — Charleston, 29 de outubro de 1911) foi um jornalista e editor húngaro que atuou através do jornal The World, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos América. Ele foi responsável por inovar a Comunicação Social da época, ao desenvolver a técnica denominada de ‘Novo Jornalismo’.
Conceitos sobre Comunicação Social, Ciências Sociais e Teoria Crítica da Escola de Frankfurt
Comunicação Social
Observa-se que a Comunicação Social é uma ciência social aplicada que consiste em um conjunto de sinais a serviço da formação e conservação do grupo social.
Ciências Sociais
Observa-se, também, que as Ciências Sociais estudam as normas de convivência do ser humano, os modos da organização social, o comportamento humano, as relações humanas e o desenvolvimento em sociedade. Elas abrangem as áreas do conhecimento científico da Sociologia, Antropologia, Teoria Política, Direito, História, Psicologia, Filosofia Social, Economia Social, Política Social, Direito Social e a Pesquisa e Método Científico.
Teoria Crítica desenvolvida na Escola de Frankfurt
O professor Dr. Julian Nida-Rümelin, membro da Universidade Luís Maximiliano de Munique (LMU), apresenta a seguinte síntese sobre a ‘Escola de Frankfurt’ e os fundamentos da ‘Teoria Crítica’ desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Social da Universidade Johann Wolfgang Goethe de Frankfurt (Universidade de Frankfurt), na Alemanha.
— A ‘Escola de Frankfurt’ é um conceito que designa o pensamento filosófico e sociológico desenvolvido no ‘Instituto de Pesquisa Social’. A instituição foi fundada em 1923, na cidade de Frankfurt sobre o Meno, capital do estado de Hesse e foi dirigida, primeiro, por Max Horkheimer e depois, por Theodor Adorno. Eles objetivavam desenvolver uma ‘Teoria Crítica’ sobre as contradições da sociedade capitalista.
— Em 1933, quando os nazistas chegaram ao poder, os representantes ‘Escola de Frankfurt’ se exilaram em Nova York, onde a sociedade de consumo de massa estadunidense e a pseudocultura que ela produziu lhes ofereceram um frutífero objeto de estudo.
— Em 1950, após retornarem a Frankfurt , continuaram os estudos, denunciando o fracasso da razão iluminista, a destrutividade do progresso e o desprezo pela felicidade individual.
— Os representantes da ‘Escola de Frankfurt’ são adeptos do ‘marxismo’, mas também se referem aos estudos desenvolvidos por Sigmund Freud, médico neurologista austríaco e psiquiatra criador da psicanálise.
— A pesquisa desenvolvida se estende por quatro gerações:
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- A primeira é a geração fundadora, que também inclui os primeiros alunos (Horkheimer, Adorno, Walter Benjamin, Ernst Bloch), é moldado pela crise do marxismo na Alemanha e pelos esforços para continuar a apresentar um modelo para uma sociedade mais justa.
- A segunda geração, mais interdisciplinar em sua abordagem e influenciada pelo freudo-marxismo, pensamento que inspirou as revoltas estudantis do final da década de 1960 (o advogado FL Neumann, o psicanalista Erich Fromm e o sociólogo Herbert Marcuse).
- Por fim, o terceiro, emprestado do neokantismo e reorientando seu campo de pesquisa, explorando os fundamentos comunicativos da mente e a estima do indivíduo nas sociedades democráticas liberais que se autodenominam “progressistas” (Jürgen Habermas, Axel Honneth).
- A potência da ‘Escola de Frankfurt’ fica evidente no trabalho de uma quarta geração de pesquisadores, sendo um dos mais celebrados, atualmente, Hartmut Rosa, pioneiro da ‘aceleração social’ como causa de alienação.
Conheça algumas publicações que servem como base teórica na produção do Jornal Grande Bahia
Manual para jornalistas investigativo de autoria da UNESCO
Edição 2013 do Manual de jornalismo da EBC
Jornalismo 2.0, Como Sobreviver e Prosperar
Curso de Jornalismo ‘A arte de escrever’, de autoria de Nadia El-Awady
Manual da ABRAJI sobre ‘Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes sociais’
Manual de Assessoria de Comunicação e Imprensa 2007 – 4ª Edição Revista e Ampliada
Jorge Pedro Sousa: Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media
Manual da Credibilidade Jornalística
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Perfil Histórico, Valor, Missão e Objetivo do Jornal Grande Bahia (JGB)
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