O Caso Faroeste é uma complexa investigação em andamento que busca desvendar um amplo esquema de corrupção e práticas ilegais no Sistema Judicial da Bahia. A Operação Faroeste foi deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2019, marcando o início da apuração que envolveu desembargadores, magistrados de primeiro grau, membro do Ministério Público, servidores, advogados, empresários e políticos, com suspeitas de venda de decisões judiciais, formação de quadrilha, grilagem de terras e lavagem de dinheiro. As investigações revelaram que essas práticas não se limitaram a uma região, estendendo-se a outras áreas e municípios da Bahia. A operação ostensiva é conduzida pela PF, com investigação judicial realizada pela Procuradoria-Geral da República e Conselho Nacional de Justiça, com decisões administrativas do próprio CNJ e judiciais proferidas por ministros do Superior Tribunal de Justiça. O Caso Faroeste ilustra um notório exemplo de corrupção sistêmica no sistema judicial brasileiro, destacando a importância da transparência, colaboração premiada e responsabilização de envolvidos na busca por justiça e integridade institucional.

Capítulo 162 do Caso Faroeste: Domingos Bispo apresenta oposição ao entendimento do Cartório de Formosa do Rio Preto que advertiu magistrado de Santa Rita de Cássia; Decisão do CNJ é pela liberdade do juízo
Em resposta ao ofício do Cartório de Formosa do Rio Preto, Domingos Bispo e outros, no contexto do processo 8001257-13.2023.8.05.0224, apresentaram uma manifestação ao juiz Davi Guedes Neto. O advogado, representando a si mesmo e demais envolvidos, expressou oposição diante do ofício e dos documentos enviados pelo Cartório de Formosa do Rio Preto, fato que revela a complexidade e contradições do Caso Faroeste. […]