Constantemente presenciamos ações perpetradas pelo poder público que tem como alvo específico segmentos da população menos favorecidas pela sociedade. A Estrutura repressora do Estado sempre está a serviço dos interesses, nem sempre confessáveis, das classes dominantes que lutam para manter uma estratégia perversa, em que se locupletam através da exploração da força de trabalho das populações dos chamados países periféricos. Felizmente na América Latina vislumbram-se uma luz fim do túnel com a ascensão de governos nacionalistas que se contrapõem ao modelo econômico neoliberal implantado pelos países de economia hegemônica, capitaneados pelo dos Estados Unidos. Este modelo econômico vem espalhando injustiça e o empobrecimento no planeta.
Combate a este modelo econômico se faz urgente e necessário, pois o neoliberalismo é um modelo econômico que nos conduz a uma prática de comércio injusto que contribui para a desorganização, a indisciplina e o caos social da economia global. Mesmo diante de justificativas pífias e pouco consistentes adotadas pelos dirigentes dos países de economia hegemônicas, na prática este modelo tem contribuído para o crescimento do desemprego que cresce no mundo de forma exponencial e acaba vitimando a sociedade como um todo.
Enquanto o impasse continua, a humanidade a tudo assiste como meros espectadores de uma realidade dantesca que só é digna de se apresentarem nos seus mais terríveis pesadelos. Até quando vamos ter que viver com um modelo econômico autofágico que atenta contra a dignidade humana e contribui para provocar a desestabilização social global conduzindo aproximadamente dois terços da raça humana ao caos e ao desespero. Enquanto uma reduzida casta de nababos que convivem na abundância e no desperdício de bens muitas vezes tidos como supérfluo, mas que para os bilhões de deserdados são bens considerados vitais.
Todos estes privilégios expostos colocam à margem e não são prerrogativas dos milhões de trabalhadores espalhados pelo mundo, que sobrevivem com salários ínfimos e miseráveis, sem falar dos subempregos, trabalho escravo, trabalho infantil, desemprego e uma infinidade de outras vilanias. Até quando nós vamos tolerar conviver com um modelo de sociedade injusto que tem como realidade o estímulo à discriminação e a excludência social?
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