Lucro da Vale no 1º trimestre é de R$ 5 bi

A Companhia Vale do Rio Doce registrou, no primeiro trimestre do ano, o lucro de R$ 5,095 bilhões, um crescimento de 133,28% em relação ao resultado apurado no mesmo intervalo de 2006, que foi de R$ 2,184 bilhões. A consolidação dos resultados da canadense Inco, recém-adquirida pela mineradora brasileira, contribuiu com R$ 6,743 bilhões para o aumento de sua receita operacional.

No período, a Vale faturou R$ 16,629 bilhões, um aumento de 100,8% em relação a igual trimestre de 2006. Também devido à compra Inco, a segunda maior produtora de zinco do mundo, pela primeira vez, as vendas de minerais não ferrosos do grupo Vale tiveram peso maior no faturamento da companhia.

A comercialização desses produtos respondeu por 43% da receita. A venda de minerais ferrosos representou 40,7% do faturamento. Até então, o minério de ferro ocupava a liderança absoluta de vendas da companhia. Segundo a Vale, a mudança no mix de produtos se deve ao forte aumento no preço do níquel e ao fato do reajuste nos preços do minério e pelotas não terem sido incorporados na receita do primeiro trimestre.

Os produtos da cadeia do alumínio – bauxita, alumina e alumínio primário – colaboraram com 8,6% e os serviços de logística com 4,9%. A Ásia manteve a liderança no ranking de exportações da Vale, ao responder por 43,7% do total da receita, seguido das Américas com 34,2%. A subsidiária CVRD Inco contribuiu com R$ 1,584 bilhão para o lucro recorde do primeiro trimestre. A empresa registrou uma pequena melhora em seu resultado financeiro.

O segmento ficou negativo em R$ 208 milhões, contra os R$ 259 milhões negativos verificados em igual período do ano passado. A queda da taxa de juros e o aumento da disponibilidade de caixa fizeram as receitas financeiras totalizarem R$ 291 milhões, acima dos R$ 108 milhões apurados no mesmo período de 2006.

As despesas financeiras também cresceram, passando de R$ 527 milhões para R$ 1,404 bilhões. O aumento se deve ao aumento das despesas com pagamento de juros por conta do crescimento da dívida assumida para financiar a compra da canadense Inco.

O endividamento passou de US$ 6,063 bilhões para US$ 23,480 bilhões no período. O comportamento da taxa de câmbio foi favorável à melhoria do resultado financeiro, colaborando com R$ 905 milhões para o resultado do primeiro trimestre. Já o resultado das participações societárias teve impacto negativo de R$ 253 milhões no lucro.

Na divulgação do balanço, feita ontem ao mercado, a companhia destaca em nota que o reajuste nos preços dos seus produtos foi responsável por incrementar o resultado em R$ 1,273 bilhões, enquanto o aumento no volume de vendas contribuiu com R$ 642 milhões.

Já o câmbio, com a apreciação do real frente o dólar, teve impacto negativo de R$ 310 milhões na receita da Vale, feita quase totalmente em moeda americana, assim como a maior parte das despesas da companhia.

A incorporação da Inco foi a principal responsável pela geração de caixa recorde registrada pela Vale do Rio Doce no primeiro trimestre do ano. O Ebitda (geração de caixa) da mineradora atingiu R$ 8,936 bilhões, um incremento de 138

*Com informação do Jornal do Brasil.


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