A palavra Apocalipse é considerada como linguagem muito obscura, sibilina que tem sido usado com freqüência pelos arautos de plantão que se revezam ao longo da história da humanidade. A alardearem os flagelos terríveis que irão afetar toda a humanidade, sendo atualmente a bola da vez a questão da falta de água no planeta. Estes senhores chegam a afirmarem que o líquido precioso tende a se tornar tão escasso que pode ser o futuro causador de uma guerra entre países. Possibilidade essa, ventilada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que por mais de uma década vem alertando para esta situação, chegando a situar estatisticamente o fato de que dois terços da humanidade vão sofrer com rigorosa falta de água até 2025.
Estou de pleno acordo quanto a necessidade de se utilizar racionalmente o uso da água, bem como de todos os outros elementais da natureza. Mas não podemos esquecer de que ao longo da história da humanidade sempre houve quem pregasse o caos para obter proveitos e atender interesses nem sempre confessáveis. Os segmentos religiosos são os que mais têm feito uso desses expedientes objetivando sempre arrebanhar maior número de adeptos. Mas já houve casos em que homens ligados a ciência enveredarem por este caminho a exemplo da teoria defendida pelo economista inglês T. R. Malthus sobre o crescimento da população, que a seu ver seria sempre maior que o dos meios de subsistência: fome, miséria só poderiam ser evitados pela queda da natalidade. Felizmente, esta teoria não se concretizou.
Com o avanço da ciência foi possível obter ganhos significativos no campo da agricultura. Quanto aos milhões de pessoas passando fome em nosso planeta, isso é conseqüência não da falta de produção de alimento e sim, da ganância capitalista que privilegia o lucro em detrimento do ser humano. Estou inclinado a crer que o que se coloca hoje, quanto ao fato de se preservar a natureza, é de fundamental importância para todos os seres que habitam o planeta terra. Mas exageros à parte.
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