O governador Jaques Wagner se reuniu em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanesm, para discutir os detalhes finais do lançamento do Plano Executivo de Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação do Agronegócio da Região Cacaueira do Estado da Bahia. A expectativa é de que o PAC seja lançado no início de junho, durante as comemorações do Dia Internacional do Cacau. Para Wagner, o Plano é uma oportunidade de encerrar um período de crise que há duas décadas afeta a produção de cacau na Bahia e ao mesmo tempo estimular novas culturas e diversificar a atividade econômica. “O plano de ação está muito bem estruturado pois vai permitir dar um passo a frente no desenvolvimento da agricultura na região”, destacou o governador, após o encontro realizado no gabinete do ministério da Agricultura.
O Ministro Reinhold Stephanes disse ao governador que está concluído o eixo central da proposta elaborada pelo grupo técnico do Plano Executivo, mas ainda faltam definir os pontos finais do projeto. O ministro confirmou que virá à Bahia participar do lançamento do PAC. O Plano começou a ser elaborado em março com representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, secretarias estaduais do governo da Bahia, Ceplac, Câmara Comercial do Cacau, Comissão Nacional do Cacau, Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Associação Brasileira das Indústrias de Cacau, BNDES, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.
DIVERSIFICAÇÃO
Após a do ministro Reinhold Stephanes, o governador Jaques Wagner e o secretário de Agricultura da Bahia, Geraldo Simões retomaram as propostas já encaminhadas pelo grupo de trabalho sobre o PAC. Nele estão incluídas ações para a recuperação e a revitalização do Sul e Extremo sul da Bahia, com a modernização do cultivo do cacau e a diversificação das culturas agrícolas no Estado. O Plano prevê ainda a implementação de novos produtos na região como a borracha, o dendê, a pupunha, estimulando a produção dos biocombustíveis e desenvolvimento da fruticultura, além da solução para o endividamento dos produtores.
O Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, vai fornecer suporte para o desenvolvimento dessas culturas na região com recursos para a produção de mudas, implantação tecnológica e industrialização do setor agrícola no Estado. A meta do Plano é dar condições para que a região seja responsável desde a produção da matéria-prima até sua industrialização. “As ações conjuntas entre os governos Federal e Estadual vão garantir a execução do Plano de Aceleração do Crescimento, que proporcionará um novo ciclo de desenvolvimento para o Sul da Bahia”, afirma Geraldo Simões, lembrando que apesar da crise, “o cacau é responsável por 14% da mão de obra rural na Bahia”.
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