O cidadão que reside no município de Feira de Santana, Bahia, tem a impressão de que vive em uma cidade cuja sociedade já atingiu o ápice do desenvolvimento humano. Essa é a imagem, que tenta passar a administração do gestor municipal José Ronaldo de Carvalho (DEM-Ba).
Habilmente, ele se utiliza de mecanismos midiáticos e de práticas políticas que impedem que sejam realizadas críticas ao seu governo. Também, faz uso indevido do poder para cooptar parte considerável dos profissionais da área de comunicação através de contratação de esposas e outros familiares destes profissionais para ocuparem cargos públicos, além de fazer uma régia inserção na mídia com informativos das atividades de seu governo.
Os edis, com honrosas exceções, estão ligados umbilicalmente ao poder executivo. Sem autonomia a Câmara Municipal contraria o conceito de independência entre os poderes e aprovam sistematicamente todos os projetos oriundos do executivo, sejam eles favoráveis ou contrários aos interesses da comunidade.
Enquanto essa prática política do compadrio implantada pela atual administração no município feirense continua a todo vapor, o povo tem a impressão de que vive em uma sociedade com a mesma qualidade de vida que tem o cidadão suíço. No entanto, nunca é demais alertar que este é um sentimento às avessas. A realidade social que nos cerca é bem outra. Mais do que nunca continua valendo a máxima proferida por um presidente americano: “pode-se enganar um povo por algum tempo, mas não pelo tempo todo”.
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