Governos Lula e Wagner iniciam trabalhos de implantação da Ferrovia Oeste-Leste

O Ministério dos Transportes e o Governo da Bahia iniciaram hoje (09/11/2007) as primeiras providências para os estudos de viabilidade, modelagem e execução das obras de construção da Ferrovia da Integração Oeste/Leste. A obra, inicialmente orçada em R$ 2,5 bilhões, vai dinamizar a economia da região oeste do estado ao facilitar e reduzir significativamente os custos de escoamento da produção até um porto no litoral.

A previsão é de que a construção da nova ferrovia seja iniciada já no segundo semestre do ano que vem, com traçado total podendo alcançar uma extensão de 1.200 quilômetros. A intenção é entregar o primeiro trecho até dezembro de 2009.

O diretor-presidente da empresa Valec, José Francisco das Neves, esteve em Salvador no início da tarde para uma reunião com a secretária da Casa Civil do Estado, Eva Chiavon, e o secretário de Planejamento, Ronald Lobato, além de técnicos da Secretaria de Infra-Estrutura.

A Valec é uma companhia estatal da área de engenharia e construção de ferrovias ligada ao Ministério dos Transportes. A vinda do presidente da companhia a Salvador acontece menos de 15 dias depois que a construção da ferrovia foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última visita que fez à Bahia, no dia 29 de outubro.

“O que demonstra o quanto os governos federal e estadual estão empenhados no projeto da ferrovia que desta vez sai mesmo do papel”, afirmou Eva Chiavon, ressaltando o empenho do governador Jaques Wagner para que a obra fosse incluída no Plano Nacional de Viação. “É uma obra que vai proporcionar a inserção da Bahia na logística nacional de transporte, também servindo para o escoamento da produção do Tocantins, Goiás e norte de Minas Gerais”, frisou a secretária.

Na reunião com o presidente da Valec, ficou também acertado que todos os estudos já realizados pelo Governo do Estado serão encaminhados pela Casa Civil à Valec com o objetivo de agilizar a implantação do projeto. Caberá a estatal elaborar os estudos finais de viabilidades técnica, econômica, financeira e ambiental, que vão ajudar a definir o melhor traçado da ferrovia.

A Bahia conta hoje apenas com a ferrovia que faz a ligação entre a região sudoeste ao Porto de Aratu, seguindo para o município de Juazeiro, ao norte. O traçado, entretanto, não atende ao oeste, hoje um dos principais pólos do agronegócio do país. “É uma malha que não é compatível com o crescimento econômico que o estado vem alcançando e sua projeção futura, mas a nova ferrovia suprirá esta carência, representando um grande indutor do desenvolvimento não só da Bahia, mas de todo o Nordeste”, concluiu Eva Chiavon.


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