Guerra na Amazônia

Antônio Alberto de Oliveira Peixoto.
Antônio Alberto de Oliveira Peixoto.

O homem, com seu espírito predador, vem destruindo florestas, rios, animais e tudo que surge em seu caminho, comprometendo todo ecossistema do planeta, simplesmente para satisfazer o seu instinto egoísta. A fauna e a flora brasileira, que tem uma vegetação das mais ricas do planeta, estão altamente comprometidas, colocando toda a vida na terra, em perigo. Muitas espécies animais e vegetais, já desapareceram das nossas matas e outras estão, cada dia mais, ameaçadas de extinção, causando um tremendo impacto no meio-ambiente, que anseia por medidas imediatas para garantir a sua preservação.

Foram desmatados na Amazônia, entre 2006 e 2007, algo em torno de 11. 224 quilômetros quadrados de floresta – que equivalem a duas vezes a área do Distrito Federal – o que foi comemorado pelo governo como uma vitória expressiva, diante dos levantamentos absurdos obtidos nos anos anteriores. Além da ação das moto-serras, também preocupa ao governo, as grandes secas que já assolam a região, as eleições municipais – com as eleições, entra em vigor o clientelismo que diminui a fiscalização – e o aumento dos preços da madeira de lei, nas bolsas do mercado internacional.

Esta guerra travada na Amazônia, entre fazendeiros desmatadores e o governo que não anuncia medidas severas contra os culpados desta ação criminosa, que destrói o meio-ambiente – cancelar crédito aos desmatadores é muito pouco – e a própria natureza, pode começar dentro de sua casa, adotando postura ecológica para beneficiar a preservação do meio ambiente.

Segundo a “Teoria de Gaia” – elaborada pelo químico inglês James Lovelocke, a pedido da NASA – as causas dos desequilíbrios de Gaia – Terra – é externa como o impacto de um grande meteoro. Pela primeira vez, na história, o equilíbrio está sendo afetado por um órgão do seu próprio corpo: os humanos. Segundo esta teoria, daqui a 1 bilhão de anos o aquecimento global, acelerado pelo homem, matará Gaia.

Para combater o desmatamento, é necessário que parcerias sejam feitas entre proprietários rurais e governo, que deve estimular estes proprietários a não destruir as florestas de sua propriedade, mostrando-lhes a importância da preservação da natureza, com relação ao equilíbrio do eco-sistema. Deve ser aplicado, aos infratores, medidas fiscais e a lei ambiental que é considerada uma das mais modernas do mundo.

Além das diversas penalidades impostas pelos órgãos oficiais, também precisamos fazer nossa parte, mudando nosso comportamento. Uma das principais atitudes que devemos tomar é a de economizar água – substituir o hábito do banho demorado; a água também cai do céu, mas pode faltar – economizar energia, principalmente quando usamos equipamentos elétricos e eletrônicos de forma inadequada – principalmente aparelhos de TV – redução na potencia das lâmpadas, etc. Precisamos garantir um futuro melhor para “toda espécie de vida existente no planeta”, preservando para as futuras gerações toda esta beleza e grandiosidade da diversidade ecológica, tão depredada pela ação imediata do ser humano que passa por cima de tudo para satisfazer o seu ego e seus interesses econômicos.

Alberto Peixoto

http://www.albertopeixoto.com.br
reyapeixoto@yahoo.com.br


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