Caminhos tortuosos da política brasileira

A política é complexa principalmente para quem procura exercitá-la com coerência. Estamos no momento presenciando a sanha selvagem com que os militantes dos partidos do Democrata e do PSDB atentam contra o governo de Lula. Recentemente entraram com uma ação que tem como objetivo tentar impedir que o governo dê prosseguimento a efetivação do seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por considerar que o mesmo está sendo utilizado de forma eleitoreira. Nunca é demais lembrar que a eleição a ser realizada este ano ocorre em nível municipal e não em âmbito federal. Mesmo assim, na falta de poder exercitar uma oposição inteligente, eles optam em fazer uma oposição burra e insana que vai de encontro aos interesses do povo brasileiro, principalmente aqueles considerados menos favorecidos da sociedade.

Entretanto, aqui na terrinha de Lucas, o chefe do executivo José Ronaldo (DEM), deita e rola e nenhum militante, até onde se tem conhecimento, de qualquer agremiação política moveu uma única ação visando coibir os abusos cometidos pelo governo municipal. Que há muito tempo vem utilizando uma administração vinculada com a prática de apadrinhamento político ao realizar contratações de dezenas de veículos particulares para prestar serviços na Prefeitura Municipal, aluguéis de casas pertencentes a pessoas simpáticas ao seu governo, para servirem como sede de Secretarias, além de outras práticas consideradas pouco recomendáveis. E devagar e sempre ele vai formando o seu feudo político. Por fim, vem realizando obras de grande porte no final de seu governo e em ano eleitoral. Como será que o Democratas e o tucanato denomina esta pajelança política? Prevalece dessa forma, o velho e sempre atualizado ditado popular: macaco não olha para o rabo.