DNA de Jesus | Por João Pinho

*João Pinho, jurista, atua no Estado da Bahia, através de escritório de advocacia em Feira de Santana.
*João Pinho, jurista, atua no Estado da Bahia, através de escritório de advocacia em Feira de Santana.

Hoje no Brasil estima-se que mais de 90% dos jornalistas que atuam no mercado já tiveram ou tem alguma ligação política com sindicatos ou agremiações partidárias, movidos principalmente por princípios ideológicos. A esquerda tem sido preferencialmente o abrigo para grande parte destes profissionais, que se realizam em alinhar suas convicções pessoais ao trabalho diário.

Os veículos de comunicação, nas mãos dos políticos, criam uma realidade incontestável, o cerceamento da opinião do jornalista que fica praticamente impedido de expressar livremente suas idéias em nome da sobrevivência e da garantia da empregabilidade. Novos profissionais que estão nas faculdades de jornalismo e vivem da utopia de um mundo diferente acham que podem tudo, que a liberdade de expressão e o sensacionalismo garantem um lugar no mercado e despertam a atenção e credibilidade do público leitor. Ledo engano, ousadia e perspicácia em apurar informações, ao serem divulgadas devem vir seguidas de responsabilidade e bom senso.

Jornalista só é notícia quando morre ou está envolvido em algum caso de corrupção, diferente disso, quando se verifica um interesse contínuo e deliberado em querer desmoralizar o trabalho de algum jornalista ou radialista, se configura em perseguição com interesse político-partidário ou meramente ação de desafetos, que gostariam na verdade de estarem no lugar de quem eles agridem.

O jornalista que se destaca geralmente se torna alvo preferencial daqueles que ainda não conseguiram consolidar o seu espaço, quem é respeitado e trabalha com ética na comunicação, seja no âmbito privado ou público, transforma-se em vidraça, o inconformismo dos insatisfeitos gera aberrações com ataques a honra e a dignidade.

O experiente Edson Borges, hoje Secretário de Comunicação, afirmou a este jornalista que nada melhor do que o trabalho focado na seriedade para superar qualquer tipo de boato ou factóide, quem vive de fofoca pode ser tudo, menos jornalista. Portanto, jornalistas conceituados são atacados porque brilham e se destacam e não precisam fazer o mal para aparecer e conquistar o reconhecimento da sociedade.

*João Pinho, jurista, atua no Estado da Bahia, através de escritório de advocacia em Feira de Santana.


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