Estimular o desenvolvimento de atividades práticas aliadas à teoria, como ponto de partida para a formação de um profissional com visão holística, na qual o usuário é avaliado de forma integral. Esta é a proposta do professor Márcio Costa de Souza, coordenador do curso de Fisioterapia da FTC Feira de Santana. Ele defende que o aluno tenha contato com a área em que vai atuar desde o primeiro semestre.
De acordo com o coordenador, que é titular da disciplina Clínica Geral e Farmacologia, essa visão integral do usuário é prevista pelas Diretrizes Curriculares de Fisioterapia, determinadas pelo MEC. Na prática, isso requer a promoção de ações que possibilitem estabelecer uma relação de proximidade entre o aluno e o usuário, ao longo do todo o curso.
Lembrando que o curso atualmente tem quatro turmas do primeiro ao quarto semestre, com aproximadamente 140 alunos, o professor Márcio Costa também aposta nos resultados das atividades científicas, a exemplo de seminários e mesas redondas. “É uma forma de garantir espaço para exposições e debates com profissionais da área que possam contribuir com a formação do educando”, diz.
Graduado em Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina (1988), especialista em Correção da Postura e Tratamento da Dor e mestre em Saúde Coletiva pela mesma instituição, Márcio Costa assegura que o mercado, neste segmento da Saúde, não está saturado. Segundo ele, na verdade o que está saturada é a visão ambulatorial do atendimento, não somente em Fisioterapia, como em outras especialidades.
“Temos novas perspectivas, principalmente devido ao aumento da necessidade da atuação de fisioterapeutas em hospitais”, afirma o coordenador do curso da FTC Feira, ressaltando que já há uma exigência do profissional também na atenção básica à saúde, conforme portaria do Ministério da Saúde, que criou o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Além da abertura do campo de trabalho, a portaria, que abrange não somente Fisioterapia, como também várias outras especialidades, representa a possibilidade de acesso da população a “um serviço tão primordial no primeiro nível de atendimento à saúde”, como define Márcio Costa, que além das atividades acadêmicas atua como fisioterapeuta da UTI Cardiológica do Hospital das Clínicas, em Salvador.
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