Está aberta até dia (07/04/2009) , em Maragojipe, cidade a 133 km de Salvador, a mostra itinerante ‘IPAC 40 Anos’ do Instituto de Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC), que exibe retrospectiva de quatro décadas de ações do órgão. No biênio 2007/2008, a exposição passou por quatro Territórios de Identidade do Estado, possibilitando seu acesso às populações de 60 municípios. A previsão é que, neste ano (2009), a mostra percorra mais seis territórios e triplique os municípios contemplados.
Aberta no sábado (dia 28, março), na Fundação Vovó do Mangue, com presença de técnicos estaduais, autoridades municipais e personalidades da região, a exposição é formada por 30 painéis com textos, fotos e ilustrações que despertam interesse de diversas faixas etárias. O público pode apreciar, ainda, edificações tombadas como patrimônio material e aos acervos de 13 espaços artístico-culturais e museus que o IPAC administra.
De acordo com o diretor geral do Instituto, Frederico Mendonça, a ‘Ipac 40 anos’ segue temática histórica, abordando desde a criação da Cidade do Salvador, no século 16, até o início deste século 21. “A mostra busca o que há de mais representativo nas atividades do Instituto, com leitura dos bens tangíveis e intangíveis do Estado”, relata Mendonça. Dois vídeos-documentários são exibidos, ininterruptamente. Um sobre o Carnaval de Maragojipe e, o outro, sobre o ‘Axé do acarajé ou Quizila de Oxalá’, já que o município reúne ancestrais atividades de matriz africana.
Sistema de patrimônio
Durante os últimos 20 meses, equipe multidisciplinar do Instituto promoveu pesquisas em Maragojipe para formação do dossiê que tornou o secular Carnaval da cidade, Patrimônio Imaterial da Bahia. Em fevereiro deste ano, durante o Carnaval, o governador Jaques Wagner, acompanhado da primeira-dama, Fátima Mendonça, esteve na cidade para assinar o decreto de registro. Antes, o IPAC já havia tombado o Terreiro Ilê Axé Alabaxé.
Tombamentos, registros, exposições, vídeo-documentários, auxílio técnico às prefeituras baianas e obras de restauração, integram a Política de Patrimônio Cultural do Governo do Estado, realizada pelo IPAC, que tem intenção de criar um ‘sistema integrado’. “Como o Iphan/MinC, que já atua em escala nacional, temos a intenção de sedimentar estratégias entre órgãos federais, estaduais e municipais, parceiros privados, sociedade civil organizada, entre outros organismos, para a criação de um Sistema Estadual de Patrimônio para a Bahia”, explica Mendonça.
Para o diretor do IPAC, o desenvolvimento desse sistema, em rede, é fundamental e pode garantir atuação mais ampla e bem fundamentada, alinhando esforços e recursos que contemplem instrumentos para melhorar a coordenação, a regulação e o fomento do patrimônio cultural no nosso Estado.
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