O deputado João Carlos Bacelar denunciou hoje que a Bahia vem perdendo bilhões em investimentos para Pernambuco, do deputado Eduardo Campos (PSB). “Enquanto o governador Jaques Wagner diz que está viajando para o exterior para atrair investimentos, diz que é amigo do presidente, o governador de Pernambuco trabalha, tanto que o estado vizinho está implementando um conjunto de investimentos públicos e privados de caráter estruturante com o objetivo de tornar-se o segundo mais importante pólo industrial da região, aproximando-se da Bahia. Os projetos representam um aporte de R$32,4 bilhões em investimentos, que já estão sendo implantados e devem entrar em operação nos próximos quatro anos”, afirmou Bacelar.
De acordo com o deputado, enquanto isso, a Bahia não tem qualquer projeto similar no setor privado, especialmente agora com o adiamento dos investimentos da Veracel. “O único grande projeto estruturante da Bahia no setor público é a Ferrovia Oeste-Leste, que ainda não saiu do papel. Em Pernambuco avançam projetos como o Estaleiro Atlântico Sul, o Pólo Petroquímico de Suape e a Refinaria Abreu e Lima, o Pólo Têxtil de Recife, o Pólo Farmacoquímico, o Pólo de Celulose, a Ferrovia Transnordestina, o Canal do Sertão, entre tantos outros projetos”, afirmou Bacelar.
De acordo com o deputado, um baiano é o responsável, por exemplo, pelo agencimento dos investimentos da Petrobras em Pernambuco. “O Estaleiro Atlântico Sul, por exemplo, foi criado para atender as encomendas da Transpetro/Petrobras. O Complexo Petroquímico de Suape faz parte da carteira de projetos estratégicos da Petrobras/Petroquisa e está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, e a Refinaria Abreu Lima é investimento direto da Petrobras em processo de associação com a PDVSA, da Venezuela. A Petrobras preteriu a Bahia, local ideal para a localização do Pólo Têxtil. Os investimentos na Petroquímica de Suape praticamente eliminaram essa possibilidade e vão permitir que Pernambuco monte um pólo petroquímico mais moderno e competitivo que baiano. Isso ocorre por falta de credibilidade deste governo”, enfatizou Bacelar.
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