Europa tem 50 milhões em moradias informais

Estudo da Comissão Econômica para a Europa, Unece, sugere que moradores estão espalhados por 15 países incluindo Portugal.

 As Nações Unidas informaram que 50 milhões de pessoas estão vivendo em moradias informais na Europa.

Os dados constam de um estudo, “Cidades Domésticas”, numa tradução livre, que foi divulgado na semana passada pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, Unece.

Anos 60

Segundo a pesquisa, pelo menos 15 países europeus têm moradias improvisadas, algumas datam dos anos 60.
Portugal é um dos casos. De acordo com o estudo da ONU, mais de 130 mil famílias estão vivendo, desde 1970, em bairros pobres nas áreas metropolitanas das duas maiores cidades portuguesas: Porto e a capital Lisboa.

Já na ex-Iugoslávia, a área de Klauderica, na Sérvia, abriga cerca de 50 mil pessoas entre refugiados da Bósnia-Herzegovina e da Croácia.

A maioria fugiu do conflito nos Bálcãs durante os anos 90.

Necessidades Básicas

Pelo estudo, na Ex-República Iugoslava da Macedônia, cerca de 11% da população vivem em moradias informais.

De acordo com a Unece, os europeus que estão vivendo nestas condições, não têm como satisfazer necessidades básicas previstas pelas Metas do Milênio da ONU.

Em países como Albânia e Romênia, por exemplo, metade das casas não tem água corrente.

A Unece define moradia informal como uma construção que não cumpre a permissão legal para uso da terra ou que desrespeita as regras de planejamento urbano.

Geralmente, pessoas que vivem nestas condições, se tornam sujeitas a expulsões além de não ter direito ao terreno que ocupam.

As casas também não têm água corrente, saneamento e são, via de regra, um problema para as autoridades locais.

*Com informações da Rádio ONU em Nova York.*


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