Projeto combate tráfico humano na Tríplice Fronteira

Iniciativa da Organização Internacional para Migrações, OIM, dá assistência a vítimas do crime na área entre Argentina, Paraguai e Brasil.

Um projeto para combater o tráfico humano na Tríplice Fronteira, como é chamada a área entre Argentina, Paraguai e Brasil, está entrando na segunda fase com um reforço nas iniciativas para eliminar o crime.

O programa, que é realizado pela Organização Internacional para Migrações, OIM, oferece assistências médica, legal e trabalhista às vítimas em Ciudad del Este no Paraguai, Foz do Iguaçu no Brasil e Puerto Iguazu na Argentina.

Mulheres e Crianças

A gerente do projeto, Cynthia Bendlin, disse que a rede de combate ao tráfico na região foi criada em 2006, mas ainda precisa de um grande reforço.

De acordo com a agência, o tráfico humano na Tríplice Fronteira concentra-se, principalmente, em mulheres, crianças e adolescentes.

Pesquisas indicam que as mulheres são traficadas para períodos de no máximo um fim de semana para exploração sexual.

Brasil e Paraguai

Dados da OIM também sugerem que cerca de 6 mil crianças e adolescentes cruzam a fronteira entre o Brasil e o Paraguai todos os anos.

Muitas delas também se tornam vítimas de crimes sexuais.

Além do tráfico humano, a Tríplice Fronteira também sofre com contrabando e outros tipos de delitos.

A primeira e segunda fase do projeto na região estão sendo financiadas com a ajuda do Departamento de Estado americano de Combate e Monitoramento ao Tráfico de Seres Humanos.

*Com informações da Rádio ONU em Nova York.*


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.