Estudo, apoiado pela ONU, sugere que o Brasil é o quarto maior exportador deste tipo de armamento no mundo; procura dos Estados Unidos continua a alimentar o comércio.
A Pesquisa sobre Armas Leves, publicada nesta quinta-feira em Genebra, na Suíça, sugere que o comércio com este tipo de armamento subiu 28% entre 2000 e 2006. Um aumento no valor de US$ 653 milhões ou mais de R$ 1,3 bilhão.
A declaração é parte do estudo compilado pelo Instituto de Graduação em Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, com sede na cidade suíça.
Desarmamento
Segundo a pesquisa, o Brasil seria o quarto maior exportador de armas leves do mundo atrás da Alemanha, da Itália e dos Estados Unidos, que ocupam o primeiro lugar da lista.
Após Brasil, Áustria e Bélgica são os maiores vendedores do produto.
Os seis países recebem cerca de US$ 100 milhões anuais com o comércio.
A China e A Rússia estariam, provavelmente, entre os maiores exportadores, mas não existem dados para confirmar a afirmação.
Consequências Humanitárias
O encarregado de Armas Ligeiras do Escritório de Assuntos de Desarmamento das Nações Unidas, António Évora, disse à Rádio ONU, antes da pesquisa, que as armas leves têm um efeito desastroso na África.
“Nós sabemos que é um grande problema, mas ninguém tem a noção certa e precisa da sua verdadeira dimensão. Mas temos de tomar em conta que a maior parte se não todas as guerras recentes em África foram conflitos que envolveram acima de tudo armas ligeiras e de pequeno calibre. Esses conflitos tiveram consequências humanitárias, destruíram infraestruturas e afetaram o desenvolvimento e a segurança do continente.
Valor Global
Trata-se de um problema muito grave que tem de ser confrontado tanto pelos africanos como pelo mundo em geral”, afirmou.
De acordo com a pesquisa, o valor global do comércio autorizado de armas de fogo incluindo peças, acessórios e munição, foi estimado em cerca de US$ 1,58 bilhão, o equivalente a mais de R$ 3 bilhões, em 2006.
O estudo, compilado por pesquisadores independentes, baseou-se em dados de 53 países. E menciona o impacto negativo que o uso de armas leves tem sobre civis especialmente em países que acabaram de sair de conflitos.
*COm informação da Rádio ONU.
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