Enquanto Geddel postula cargo de governo, Colbert diz que discussão sobre sucessão é prematura

A sucessão estadual na Bahia continua em plena efervescência e a todo instantes surgem novidades no cenário político. Em Feira, durante participação ontem em entrevista concedida ao programa de Nivaldo Lancaster (Rádio Subaé), o deputado federal Colbert Martins (PMDB) adotou uma postura que vai frontalmente de encontro a posição escolhida pelo  seu líder político o ministro  Geddel Vieira Lima, postulante ao cargo de governador da Bahia. Que durante as entrevistas tem reiterado sucessivamente a sua disposição em participar no pleito de 2010, na condição de pleiteante ao cargo de governo do Estado da Bahia.

 Ao ser questionado sobre o assunto, o deputado  Colbert  Martins foi bastante evasivo. E deu a entender que qualquer discussão agora, sobre o tema seria prematura. “ Vou aguardar as redefinições políticas e no momento  certo, nós saberemos como vamos caminhar”. Em seguida defendeu a unidade de seu partido com o PT.  Tal comportamento surpreendeu os feirenses que em momento algum esperavam que o deputado proferisse uma opinião em total dissonância ao que prega o seu correligionário e líder político.

 Quando abordado sobre o problema moral que afeta o Senado e que tem como pivô central José Sarney, político conservador e membro de seu partido, envolvido como principal protagonista nos sucessivos escândalos. Ele, mais uma vez surpreendeu a todos ao se referir ao fato de modo muito superficial. E o mais grave, tentou justificar o erro argumentando que está prática já foi adotada por outros políticos.

  Ao tentar economizar nos comentários sobre um assunto que é do interesse do cidadão brasileiro que condena, cada vez mais, comportamentos adotados por políticos como Sarney. O deputado  perdeu uma ótima oportunidade de emitir a sua opinião. Ele, na condição de detentor de mandato tem a obrigação e o dever de dar satisfação aos seus eleitores e a sociedade de modo geral. Antes de dar demonstração de lealdade ou de adotar práticas corporativistas, não deve se esquecer que quem o conduziu ao poder foi povo. O povo dá, o povo tira.


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