Contrariando o que vinha circulando na imprensa baiana, o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique devem participar (nada ainda é definitivo) como faz todos os anos, dos festejos de 2 de Julho. Apostando na crise internacional que atinge o Brasil, as assessorias dos respectivos governos acreditam que as manifestações de protesto anunciadas não terão o impacto esperado. A preocupação por parte do governador e o prefeito é tão grande que ainda se cogita internamente a possibilidade de eles não participarem do evento cívico, temendo as possíveis vaias e outras reações pouco amigáveis por parte de segmentos organizados da sociedade.
Se estes homens públicos adotarem a postura de se ausentar do desfile dos festejos de 2 de julho, uma das datas mais importantes do calendário histórico da Bahia, estarão dando atestado de que, em momento algum, são merecedores do cargo que ocupam. O papel do político não se limita exclusivamente em receber homenagens. Os elogios e as críticas fazem parte do sadio exercício da democracia. Um exemplo, neste aspecto, que demonstrava certa intimidade e tolerância, nos era dado por Antonio Carlos Magalhães, que independente das disposições contrárias ele se fazia presente. Esta deve ser a postura adotada pelo homem público, aqueles que se furtam às suas responsabilidades não merecem o carinho e o respeito de seu povo.
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