Sessão Especial vai debater proposta de excelência na educação pública de Valente

O projeto Educa Bahia, nesta quarta-feira (09/04/2016), mobiliza prefeito, secretários, vereadores, professores e diretores de escolas, alunos, pais e lideranças populares.

Excelência na educação pública de Valente, com a melhoria de todos os indicadores educacionais, sobretudo o IDEB, a utilização das mais avançadas tecnologias como ferramentas pedagógicas, a exemplo de TV aberta, a internet 3D e telefonia, unidas através de “marketing” educacional que envolve gincanas, jornadas educativas, entre outras. Essa é a proposta do Projeto Educa Bahia que será apresentado – em sessão especial – pelo físico e professor Marival Chaves, no dia 09 de agosto, às 18h, na Câmara de Vereadores.

Para a sessão foram convidados os gestores municipais (prefeito e secretários), as direções das escolas públicas e particulares, os professores, alunos e pais, além das representações das entidades locais que trabalham com educação – Straf Valente, Fundação Apaeb, igrejas e conselheiros municipais. Farão parte da mesa para debater o projeto o prefeito Ubaldino Amaral e o secretário de educação Marcos Adriano, o pedagogo e diretor regional da DIREC 12 (Serrinha), José Jivaldo, uma representação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SISEV).

A iniciativa é da vereadora Leninha (PT), presidente da Comissão de Educação, que apresentou o Requerimento 020/2009 propondo a sessão especial para conhecimento e debate do projeto. Para a vereadora “essa é a oportunidade ímpar para os gestores públicos municipais – uma vez conhecendo, debatendo e avaliado – poderem implantar uma proposta de excelência na educação pública municipal”, destacou.

O projeto – na sua proposta macro- pretende enfrentar o problema da distorção idade-série na Bahia: 49,6% dos alunos da 4ª série do ensino fundamental acima da idade adequada, contra 29,4% da média nacional, enquanto que esse percentual sobe para 54,4% na oitava série do ensino fundamental e 66,3% no terceiro ano do ensino médio, respectivamente, contra médias brasileiras respectivas de 36,4% e 42,6%. Este fato somente pode ser corrigido – entre outras ações – com resultados de qualidade, o que inclui aulas motivadoras e interessantes, ajudando na redução do tempo que cada estudante gasta para concluir cada série.

Para o professor Marival Chaves, “com os recursos tecnológicos de ponta que estão disponíveis na contemporaneidade, como computadores de alta velocidade a baixo custo, internet de banda larga, comunicação barata por satélite, TV aberta, além de memórias digitais de alta capacidade como DVDs e pendrives, que combinadas com a atual redução de custos de estúdios e computação gráfica, permitem a viabilização da transferência dos recursos do cinema para o aluno carente, com aulas motivadoras e de altíssima qualidade através de vídeos, o que seria impensável em outras épocas”.

O projeto ainda aponta a possibilidade efetiva de acompanhamento e monitoramento do rendimento escolar de cada aluno através de sistemas especialmente elaborados para fornecer todo apoio que a moderna tecnologia permite, cruzando informações com a Secretaria de Educação e disponibilizando para os diretores e professores. Isso tudo sem contar com um gigantesco banco de questões que funciona como uma super ferramenta de apoio didático-pedagógico ao professor na elaboração de aulas e avaliações mais eficientes.

Instrumentos de avaliação – São cinco os instrumentos de avaliação de resultados – hoje adotados pelo MEC – que serão tomados como parâmetros: a Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) que serão aplicados em 2011, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) cujo desempenho dos alunos servem para serem beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (PROUNI) e mais o Programme for International Students Assessment (PISA)  que é patrocinado pela Organization for Economic Co-Operation and Development (OECD) e que realiza  avaliações internacionais com ênfase em matemática e leitura com interpretação a cada 3 (três) anos, onde o Brasil entra como país convidado e a próxima avaliação será ainda em 2009.


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