Brazilian Artmosphere poderá ser vista na Ward Nasse Gallery

Fachada da Ward Nasse Art Gallery, em Nova York.
Fachada da Ward Nasse Art Gallery, em Nova York.

Diversidade colorida presente em exposição em Nova Iorque. Abre oficialmente no sábado (12/12/2009), das 7pm às 10pm, na Ward Nasse Gallery em Nova Iorque, a exposição ‘Brazilian Artmosphere’, com curadoria de Carmen Pousada. Dezesseis artistas mostram a colorida arte brasileira em diferentes estilos.

Confirmaram presença na recepção oficial de abertura os artistas Dedéia Meirelles, Aron Aharoni e Carla Stancati. Os outros participantes da exposição são Alê Prade, Dinorah Rosencrantz, Fernando Tendolini, Ilária Zanandréa, Laerte Agnelli, Lu de Paula, Lygia Miltton, Marjorie Salvagni, Maura Piccoli, Paola Frisoli, Paula Lapolla, Susana Martinez Aragón e Vince Domingues.

Segundo a curadora, o nome da exibição é para dar a verdadeira atmosfera brasileira em torno da ação dos artistas, mostrando o que nosso país tem de melhor em termos de arte. Isto inclui temas tropicais e muito colorido. Ainda de acordo com Carmen, são justamente estas características que fazem a arte brasileira ter tanto sucesso na Europa.

Por falar no Velho Continente, alguns dos expositores já fazem grande sucesso por lá, principalmente na França. A maioria deles é de São Paulo (capital), e o grupo tem ainda artistas do Paraná, Espírito Santo e Bahia.
A capixaba Ilária traz a marca registrada de suas obras: cores e perspectivas. Pelo segundo ano consecutivo, ela conquistou a Grande Medalha de Ouro no 10° Salão MCA em Cannes. Cores e formas que questionam estão presentes na obra contemporânea de Tendolini, detentor da medalha de bronze do Carrousel du Louvre. Já Alê Prado prefere surpreender, deixando o público criar uma tela própria, colocando ímãs sobre uma tela branca.

A arte brasileira viaja 

Morando atualmente na Holanda, Vince traz coloridas curvas no melhor estilo pop art. Tons pastéis e sombreados dão vida ao figurativo de Laerte Agnelli. A técnica mista de Lu de Paula é repleta de abstração. Não por acaso, a baiana Lygia Miltton mostra a calmaria do mar, pintada com muita paz e tranquilidade. O ecletismo de Dedéia Meirelles é traduzido por coloridas flores, as quais também compõem a obra de Aron Aharoni, lembrando Van Gogh.

A arquiteta Carla Stancati produziu ‘cores geométricas’. Divertidas formas compõem o quadro de Dinorah, especialista em fauna brasileira. Os pincéis de Marjorie Salvagni preferiram cores com abstração. Para retratar o urbano, nada melhor do que a querida Avenida Paulista, por Susana Aragón. A imaginação viaja com as formas de Ninho Precári, e Maura revela uma rica natureza. Infinitas cores alegram a arte de Paola, enquanto Lapolla usa sombras masculinas como forma de expressão.

Este rico e diferenciado conjunto é o prenúncio de muito sucesso na Big Apple, cidade que é um verdadeiro canal de abertura para todos os artistas. Segundo Carmen, Nova Iorque tem glamour e modernidade, fazendo as artes avançarem. “Nova Iorque é Nova Iorque, Paris é Paris”, disse ela, lembrando que a Europa também aprecia nossa arte.

“Brazilian Artmosphere” estará aberta ao público de 8 a 27 de dezembro. Os horários de visitação são de terças a sábados, das 11am às 10pm, e domingos da 1pm às 6pm. Informações adicionais através do telefone (212) 925-6951 ou do e-mail wardnasse@gmail.com. O endereço da galeria é 178 Prince Street, Soho.


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