ADAB avança no processo de informatização da defesa agropecuária na Bahia

A Secretaria da Agricultura realizou ontem (29/12/2009) a entrega de 416 computadores e dois veículos para a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) fortalecer as ações de campo. Com os novos equipamentos, a Adab consolida o sistema de Guia de Trânsito Animal Eletrônica, (GTA Eletrônica) e permite a ligação em rede entre as 71 gerências, 15 coordenadorias e 428 escritórios locais estrategicamente posicionados no Estado.

“A Adab tem um papel fundamental na geração de riqueza na Bahia e nosso objetivo é ampliar as boas práticas produtivas, estabelecer parcerias sólidas e, dessa forma, garantir um produto de qualidade para os mercado interno e externo”, disse o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, durante a entrega do material. Para o secretário, as ações desenvolvidas na agência estão em convergência com os interesses da população, dos parceiros e do funcionalismo. “Nossa equipe de trabalho é vocacionada na busca do bem comum, por isso temos que promover o encadeamento da rede de equipamentos e motivar os servidores”.

Os veículos entregues na Adab são fruto do protocolo de intenções firmado com o Sindicato de Carnes da Bahia (Sincar), durante a Fenagro, destinados a apoiar o combate ao abate clandestino no Estado. “O trabalho incansável nesta área vem promovendo resultados expressivos e positivos para a população que agora tem alimento de qualidade com inspeção estadual em sua mesa”, destacou o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto. “A Bahia está em pleno processo de informatização de procedimentos e a entrega desses equipamentos vem consolidar a implantação do Sidagro como sistema de defesa da agropecuária baiana”, ressaltou Peixoto ao entregar um dos computadores ao coordenador de Feira de Santana , Aurino Soares, que representou a equipe de funcionários da Adab.

O diretor da Adab informou ainda que a Bahia possui a maior área de divisa do país, limitando-se a oito estados, o que implica em maior vulnerabilidade à introdução de pragas e doenças de importância econômica para a agropecuária. “Diante desse cenário, temos que estabelecer condições favoráveis ao trabalho da defesa utilizar ferramentas cada vez mais avançadas de controle e criar sistemas de fiscalização capazes de respaldar a qualidade da agropecuária baiana”, finalizou.