História Oral é tema de oficina franco-brasileira na UEFS

Para discutir o etnotexto e sua importância como instrumento metodológico nas pesquisas de História Oral, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), em parceria com a Université Pierre Mendès France de Grenoble, da França, promove de 25 a 27 de janeiro a Oficina de História Oral. O evento se dirige aos estudantes da graduação e pós-graduação do curso de História e está sendo realizado no auditório Victor Meyer, no módulo 7 do campus.

A oficina é coordenada pela professora Elizete da Silva, do Mestrado em História, e ministrada pela professora Tânia Risério Gandon que apresenta pesquisas na área de história oral e etnotexto. Gandon é graduada em História pela Uefs, fez doutorado em História pela Université de Provence, pós-doutorado pela Université Pierre Mendès France de Grenoble. Atualmente é professora do Mestrado da UEFS.

Na palestra de abertura da oficina, Tânia Gandon explicou que a pesquisa com o etnotexto “é uma metodologia que resgata o falar, a oralidade, uma forma de fazer história oral no domínio da cultura”. Etnotextos são, segundo a professora, documentos reveladores do discurso que uma comunidade ou um grupo cultural elabora quando fala sobre si. “É através da análise deste discurso que o pesquisador consegue, às vezes, delimitar uma memória coletiva”, completa.

Uma das atividades da oficina será a vídeo-conferência Acordo entre a Universidade Pierre Mendès France (GRENOBLE) & UEFS, proferida pela professora Gandon. A vídeo-conferência será transmitida para a universidade francesa, que também realiza simpósio sobre História Oral. A oficina prossegue até a tarde desta quarta-feira com a avaliação das atividades.


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