Impacto da crise atual sobre migração será mais forte

Relatório da OIM mostra que crise atual tem impacto e ramificações globais; texto indica que a migração sempre foi resistente diante de crises econômicas e que os fluxos migratórios recuperam o vigor após cada recessão.

Existem fortes razões para acreditar que a atual crise financeira terá um impacto mais significativo sobre migrantes e migração do que as anteriores.

A afirmação faz parte de um relatório lançado nesta sexta-feira pela Organização Internacional para Migrações, OIM.

Comparação

O estudo compara a recessão atual a cinco crises que ocorreram no século 20, incluindo a Grande Depressão dos anos 30, a crise petrolífera de 1973 e a recessão na América Latina de 1998 a 2002.

O relatório indica que o impacto da crise sobre fluxos migratórios é mais forte porque, diferente das anteriores, tanto as ramificações como o impacto são globais.

A representante da OIM em Portugal, Monica Goracci, disse à Rádio ONU, de Lisboa, que a crise provocou um aumento no número de migrantes brasileiros que vivem em Portugal e querem regressar ao país.

“A nacionalidade que mais pede esse apoio é a brasileira e houve um aumento bastante significativo nos pedidos de apoio para o regresso ao país de origem e a motivação é a falta de emprego. Em momentos difíceis como agora há a tendência de voltar para casa e pensar que se está melhor em casa”, disse.

Resistente

O relatório da OIM indica que a migração sempre foi resistente diante de crises econômicas e que os fluxos migratórios recuperam o vigor após cada recessão.

A Organização Internacional para Migrações recomenda também aos governos para resistirem a pressões populares quanto a adoção de políticas populistas de proteção dos trabalhadores locais.

*Com informações da Rádio ONU.


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