Sargento da PM foi autuado em flagrante em Feira, por falsificar documentos da SMTT

O sargento da Polícia Militar, José Antônio Alves, foi autuado em flagrante no final da tarde desta quarta-feira (10) por falsificação de documento público. Após ter o veículo apreendido numa blitz realizada pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), na terça-feira (09/03/2010), por transportar passageiros de modo clandestino, o sargento tentou recuperar o veículo apresentando um documento falsificado.

No documento que autoriza a liberação do carro, José Antônio Alves usou um carimbo de autoridade falso e simulou a assinatura do diretor de Transportes da SMTT, Denílson Santiago, responsável pela liberação de veículos apreendidos. Ao constatar que não havia assinado o documento, o diretor de Transportes comunicou ao chefe de gabinete, João Lisboa Neto, que deu voz de prisão ao sargento.
Após receber a voz de prisão, José Antônio Alves tentou evadir do local, mas foi contido pelos prepostos da SMTT, que de imediato solicitaram uma guarnição da Polícia Militar. Sob o comando do tenente Melquizedec, a guarnição da PM conduziu o infrator até o Complexo Policial, onde foi autuado em flagrante pela delegada plantonista Luciene Andrade.

Depois de receber o auto de prisão em flagrante, o militar foi conduzido à carceragem do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), onde ficará à disposição da Justiça. O acusado vai responder por falsificação de documento público, conforme artigo 297 do Código Penal, cuja pena prevista é reclusão de dois a seis anos e multa. O veículo continuará apreendido no pátio da SMTT.
De acordo com o secretário de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles, denúncias anônimas já haviam sido feitas contra o sargento. “As denúncias davam conta de que o acusado vinha praticando a falsificação de documentos públicos. O fato de hoje veio a confirmar nossas suspeitas”, relata.

O secretário acrescenta que a fiscalização realizada pela Secretaria é imparcial e continua intensa. “Buscamos agir com seriedade e imparcialidade no sentido de coibir o transporte clandestino e ações como essas”, ressalta.