Franceses investem na produção de oliveira na Bahia

Franceses investem no cultivo de oliveira. Investimento ocorre em Rio de Contas, na Chapada Diamantina.
Franceses investem no cultivo de oliveira. Investimento ocorre em Rio de Contas, na Chapada Diamantina.

O município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, a 783 quilômetros da capital baiana, poderá se tornar um dos principais polos do cultivo de oliveira no Estado. A espécie já começou a ser cultivada por empresários franceses em uma área de 6 mil hectares, que deverá, ainda este ano, ser ampliada para 8 mil. O plantio na região possibilitará a colheita de azeitonas – os frutos da oliveira – e a extração do azeite de oliva, gerando emprego e renda.

O grupo francês Chinchila P.P.A. declarou interesse em continuar investindo na Bahia durante um encontro com o secretário estadual de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Eduardo Salles. Além da oliveira, os franceses apostam no plantio de maça, café e cítricos. “É uma região excepcional. O clima temperado favorece o cultivo. A Embrapa já vem realizando experimentos para mostrar o potencial produtivo”, disse o empresário Didier Chincilla. Além dele, participaram do encontro o empresário Denis Moran e o agrônomo da Seagri Sérgio Nogueira.

A oliveira prospera em climas como o da Chapada Diamantina, região de cerrado de altitude, onde a temperatura média anual gira em torno dos 20º centígrados. A área de 6 mil hectares adquirida pelo grupo fica a 1,7 metros de altitude e, de acordo com o empresário, é ideal para o cultivo da oliveira.

Para o secretário Eduardo Salles, não só o cultivo de oliveira como de outras culturas tem grande potencial, seja em Rio de Contas ou em outros municípios da região. “O café de Piatã é hoje o melhor do país, por exemplo. Queremos que outros municípios da região fortaleçam a produtividade”, salientou, observando que os empresários devem procurar estabelecer parcerias com os pequenos produtores.

Plantio

No Brasil, há registros de que o plantio de oliveira começou em 1800. As primeiras mudas teriam sido trazidas da Europa por imigrantes açorianos e plantadas no Rio Grande do Sul. Minas Gerais também se destaca no cultivo da espécie. A cidade de Maria da Fé, no sul do Estado, por exemplo, possui diversos olivais instalados, e é de lá que se obteve o primeiro azite de oliva produzido e extraído no país.


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