Imprensa repercute aliança do PMDB com o PR

Imprensa repercute aliança do PMDB com o PR.
Imprensa repercute aliança do PMDB com o PR.

A aliança fechada neste domingo, entre o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima, e o presidente estadual do PR, senador César Borges, garantindo a união dos dois partidos nas eleições de outubro, repercutiu na imprensa como o grande fato político, até o momento, desta fase pré-eleitoral.

Os jornais A Tarde e Tribuna da Bahia, nas suas edições desta segunda-feira, destacaram em manchete a aliança Geddel-Borges. A Tarde avaliou que “naufragou a tentativa do governador Jaques Wagner (PT) de atrair o PR para a sua aliança” e acrescentou também que “a decisão do PR joga por terra o esforço do governador Jaques Wagner de reunir na sua coligação todos os partidos do governo Lula e que também estão na aliança nacional que apóia a candidatura à Presidência da República da ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff”.

O jornal avalia também que “Wagner terá de fazer frente a um outro palanque apoiado por dois partidos com ministérios fortes no Governo Federal – Integração, onde Geddel conseguiu fazer sucessor o aliado João Santana, e Transportes, que continua sob o comando do PR com a saída de Alfredo Nascimento –, e abrir mão de mais de dois minutos de tempo na televisão e na rádio que o PR poderia lhe assegurar na campanha”. Considera ainda que “para o ministro Geddel, que conduziu pessoalmente o acordo com o PR, a ida do senador César Borges para sua aliança fortalece a sua chapa” e publica uma declaração do pré-candidato do PMDB: “O que coloquei em prática foi o exercício da política que soma, concilia; não a política que separa”.

Na Tribuna da Bahia, a matéria “Borges descarta PT e fecha com Geddel” considera que “a decisão do senador (César Borges) caiu como uma bomba nas hostes do PT”. E em artigo assinado no mesmo jornal, o jornalista Tasso Franco ressaltou que “o alinhamento do senador César Borges (PR) à chapa majoritária do candidato do PMDB ao governo da Bahia, deputado Geddel Vieira Lima, altera o cenário da sucessão estadual, agora com uma certeza mais firme de que haverá segundo turno” e alerta para o fato de que “as pesquisas até agora realizadas perdem o efeito e começa tudo do zero”.

Já o Correio, destacou o fato de o governadeor ter anunciado na sexta-feira a consolidação da aliança com o PR, para ser desmentido dois dias depois: “O que era tido como certo na política baiana precisou apenas de um fim de semana para se desmanchar. Após o governador Jaques Wagner (PT) confirmar na sexta-feira (9) que o senador César Borges (PR) estaria na sua chapa para eleição deste ano, o republicano escolheu o domingo chuvoso de ontem (11) para divulgar o inverso. Ele não só não vai ficar com o petista como passa a se aliar ao seu adversário político: o ex-ministro Geddel Vieira Lima do PMDB”.

 


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