Para o jornal La Croix, Dilma é dama de ferro

O Brasil é destaque na imprensa francesa dessa sexta-feira. O jornal catolico La Croix traça em suas páginas internacionais um perfil de Dilma Rousseff, a pré-candidata do partido dos trabalhadores às eleições presidenciais do mês de outubro no país.

Baseado na imprensa local, o jornal La Croix apresenta Dilma como uma dama de ferro. Uma ex-guerrilheira transfomada em gestora eficiente, descreve o jornal, em alusão ao passado da ministra durante a ditadura militar. O jornal La Croix frisa que ela integrou uma das guerrilhas do país.

No entanto o diario explica que, apesar da popularidade do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a vitória de Dilma não é garantida. Em sua análise, La Croix evoca a recente vitória da direita no Chile, mesmo após o mandato positivo da esquerda de Michelle Bachelet e lembra que, desde que o voto direto foi instaurado no Brasil, apenas Lula conseguiu chegar ao poder. E isso somente depois de três derrotas consecutivas nas urnas.

O jornal destaca também a segunda fase do programa de aceleração do crescimento (PAC 2) lançada nessa semana pelo presidente Lula. Ao todo, serão 670 bilhões de euros para obras de infra-estrutura.

Mudando de continente, o jornal Le Figaro enfoca a boa fase que vive a economia chinesa nesse momento. Segundo o diário, a atividade industrial do país é a mais intensa dos últimos seis anos. O PIB (Produto Interno Bruto) da China pode dar um pulo de 12% nesse primeiro trimestre, batendo todos os recordes esperados, analisa Le Figaro. Para o jornal, o aumento do consumo é o principal responsável pelo crescimento econômico do país.

A economia também na manchete do jornal L’Humatité. O diário de tendência comunista fala de injustiça no sistema de impostos na França. Baseado em pesquisas oficiais, o jornal explica que a renda das classes superiores explodiu nos últimos anos graças a politicas salariais e fiscais. Principalmente graças ao chamado “Bouclier Fiscal” (escudo fiscal, em português), um sistema que limita os impostos a 50% da renda dos indivíduos. Em contrapartida, enfatiza L’Huma, os pobres na França pagam, proporcionalmente, cada vez mais impostos.

*Com informação do RFI | Silvano Mendes

 


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