América Latina avança rumo às Metas do Milênio

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Cepal aponta que Brasil e Chile já alcançaram meta de redução da pobreza extrema; região deve cumprir objetivos também na educação e sustentabilidade ambiental, mas na saúde só 1/3 dos países deve conseguir reduzir em 50% as taxas de mortalidade infantil.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, divulgou nesta quinta-feira, em Nova York, relatório sobre os progressos e desafios dos países da região no cumprimento das Metas do Milênio.

Brasil e Chile já alcançaram a Meta número 1, que prevê a redução da pobreza extrema pela metade até 2015. O Peru é outro país que deve cumprir o objetivo em breve.

Avanços Importantes

A região apresenta índíce de 85% de sucesso em relação à primeira Meta, alcançado nos seis anos anteriores à crise de 2008.

O crescimento econômico elevado, o aumento nas verbas sociais e políticas internas que evitaram o impacto da crise econômica mundial tem sido determinantes para os resultados.

Mas o relatório ressalta que a crise interrompeu alguns progressos e gerou cenário de incerteza, como explicou à Rádio ONU, em Nova York, o secretário-executivo adjunto da Cepal, Antonio Prado.

“Quando a crise vem e afeta o crescimento econômico e pode vir a afetar mais adiante a cotação de commodities, que são fundamentais do ponto de vista da receita dos países, a região tem que procurar também mecanismos de dinamizar o mercado interno e diminuir dependência dos mercados internacionais”, afirmou.

O documento destaca que ainda há níveis preocupantes de pobreza entre a população infantil, mulheres, indígenas, afrodescendentes e nas áreas rurais, em comparação às pessoas que moram nas cidades.

Saúde

A educação também recebeu destaque. A maioria dos países apresenta taxas superiores a 90% de matrículas, similares às das nações desenvolvidas. A Meta de sustentabilidade ambiental também deve ser cumprida em toda a região.

E apesar dos avanços no acesso à saúde, estima-se que somente 1/3 dos países deve reduzir em pelo menos 50% as taxas de mortalidade infantil.

*Com informações da Rádio ONU em Nova York.


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