Dilma Rousseff: A esperança e o amor por esse povo vencem o ódio

Dilma Rousseff.
Dilma Rousseff.

A democracia pressupõe liberdade de opinião, de expressão e de manifestação. Essa é a posição da candidata ao Palácio do Planalto pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff. Hoje, em mais uma entrevista coletiva, ela ressaltou o quanto é importante a tolerância na política para aceitar posições diferentes.

“Acho que nós não podemos fazer política com ódio. Porque o ódio é que nem droga, você vicia. É fácil entrar e é difícil de sair. Quando em 2002 falaram que o Brasil ia virar um caos e ameaçaram com o medo, nós falamos que a esperança ia vencer o medo. Agora, eu vou falar outra coisa para vocês. A esperança no Brasil e o amor por esse povo vencem o ódio”, afirmou.

Questionada sobre sua posição em relação a um ato de entidades da sociedade civil sobre os meios de comunicação nas eleições, Dilma voltou a demonstrar como está preparada para manter forte a democracia no Brasil.

“Eu quero dizer uma coisa: eu não sou de proibir ato nenhum. Acho que atos a gente tem que conviver com eles. Todos nós. Não tentem que eu desautorize qualquer manifestação, que não vou desautorizar nem perguntas da imprensa e nem qualquer ato”, salientou.

Tolerância

Dilma afirmou que no Brasil a democracia está viva e ativa e não corre riscos. “Não vejo qualquer ameaça à democracia no Brasil. Acho que o Brasil vive um momento democrático. Não é possível a gente julgar que o Brasil tenha qualquer problema na área democrática. Discussões e posicionamentos divergentes são absolutamente característicos de uma democracia”, enfatizou.

Ela lembrou dos tempos em que lutou contra o autoritarismo, quando os estudantes não podiam se manifestar e os trabalhadores não podiam reivindicar melhores salários. E alertou para atitudes que tentam demonizar pessoas.

“Então, vejam que a tolerância é a melhor palavra para relação democrática. As pessoas têm absoluto direito de falar o que querem e você tem o absoluto direito de aceitar ou não. Agora, não dá para demonizar ninguém nesse país. Não se pode fazer isso e não é clima adequado para um país que saiu há mais de 20 anos da ditadura”, comentou.

Questionada sobre os vídeos que têm sido espalhados pelo PSDB na Internet, Dilma voltou a ressaltar que não baixará o nível de sua campanha. “Nossa providência é essa: continuar mantendo o alto nível nessa campanha. Vamos manter o alto nível. Entrar com medida judicial não significa baixar o nível. É se defender. Falo isso com a convicção de que quem utiliza desses expedientes [de baixar o nível do debate] nem o Brasil e nem a história perdoa”, explicou.


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