Mundo precisa de mais diálogo e diplomacia, diz Amorim

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Chanceler brasileiro abriu série de debates falando sobre papel do Brasil no Haiti, na África, no Oriente Médio e na questão do programa nuclear do Irã; segundo ele, o uso da força não resolverá conflitos.

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, abriu nesta quinta-feira a série anual de debates na Assembleia Geral da ONU. Por tradição, o Brasil é o primeiro a falar no encontro, considerado o mais importante no calendário da organização.

Ao destacar alguns aspectos do goverrno Lula, Amorim disse que o Brasil mudou e que o país deve alcançar todas as Metas do Milênio até 2015.

Pobreza Extrema

“Crescimento econômico sustentado, estabilidade financeira, inclusão social e a plena vigência da democracia conviveram e se reforçaram mutuamente. Mais de 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza e outros tantos da pobreza extrema”, disse.

Ao falar de política internacional, Celso Amorim destacou a cooperação do Brasil em várias partes do mundo. A começar pelo Haiti, onde o país lidera as forças de paz.

Sanções

“Os haitianos sabem que podem contar com o Brasil. Não só para a manutenção da ordem e da democracia, mas também para o seu desenvolvimento”, disse.

Segundo o chanceler, o mundo precisa de mais diálogo e diplomacia. Ele afirmou que o Brasil não perde as esperanças de o Irã retornar à mesa de negociações com outros países sobre o programa nuclear iraniano.

“A despeito das sanções, ainda temos a esperança de que a lógica do diálogo prevaleça. O mundo não pode permitir o risco de um novo conflito como o do Iraque. Por isso, temos insistido com o governo do Irã que mantenha uma atitude flexível e de abertura às negociações”, explicou.

Além do Irã, Celso Amorim citou o papel do Brasil na cooperação com os territórios palestinos e a África.

Isolamento

“A África ocupa um lugar muito especial na diplomacia brasileira. O presidente desde que tomou posse já foi à África 11 vezes. Implantamos um escritório de pesquisa agrícola em Gana, uma fazenda-modelo de algodão no Mali, uma fábrica de antiretrovirais em Moçambique. Com comércio e investimento, estamos ajudando o continente africano a desenvolver sua enorme potencialidade. O Brasil tem uma preocupação especial com a Guiné-Bissau. Não é por meio do isolamento e do abandono que a comunidade internacional logrará resolver os problemas que ainda persiste naquele país-irmão”, afirmou.

O chanceler brasileiro pediu o fim do bloqueio a Cuba, a reforma do Conselho de Segurança e disse que a ONU deve ser o fórum por excelência para tratar de questões internacionais.

Segundo Amorim, com avanços tecnológicos e riqueza acumulada não há mais lugar para fome e pobreza no mundo.

*Com informação da Rádio ONU em Nova York


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