Ministro Nelson Jobim defende a indústria da defesa e prega mudança da imagem institucional

Nelson Jobim, ministro da Defesa do Governo Lula.
Nelson Jobim, ministro da Defesa do Governo Lula.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou hoje (14/10/2010) a importância da inserção da indústria da defesa no processo de desenvolvimento da indústria nacional, como forma de atrair “o comprometimento da sociedade, dos militares e dos políticos” com a questão. Ele ponderou que, até o fim da década de 1980, a área militar “estava desligada dos políticos e da área acadêmica” e isso prejudicava a própria formação do seu orçamento. Havia, conforme Jobim, “um imaginário que a vinculava à repressão”.

A nova defesa, no entanto, segundo o ministro, dá “a verdadeira visão que o setor merece e mostra a necessidade de o Estado bancar o seu desenvolvimento”. Segundo Jobim, “a iniciativa privada só faz investimentos em pesquisas se já tiver assegurada a possibilidade de obter lucros imediatos, e a área da defesa tem um desafio tecnológico em aberto”.

Nélson Jobim abriu, em Brasília, a 2ª Oficina de Trabalho sobre Diagnóstico da Base Industrial da Defesa. Na ocasião, chamou a atenção para a necessidade de uma estratégia voltada para o futuro, visando à segurança interna.

O ministro reiterou que “se um país tem uma defesa forte, terá condições de dizer não ao mundo na hora certa e de apoiar somente o que for adequado”. Isso é importante, conforme lembrou, no momento em que o país se prepara para ser um grande produtor de gás e petróleo.

Ele também defendeu o fortalecimento da estrutura militar, tanto na logística quanto na capacitação de pessoal.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, que também participou da abertura dos trabalhos da oficina, concordou com Jobim ao dizer que “o Estado tem que estar à frente na pesquisa para os setores estratégicos, porque a empresa privada está preocupada em dividir lucros com os acionistas. Por isso, em nenhum lugar do mundo, ela quer correr risco de prejuízos”. Ele lembrou que o etanol é hoje mais consumido no país do que a gasolina e isso foi possível porque o governo tomou a iniciativa de estimular a produção dos combustíveis alternativos.

*Com informações da Agência Brasil

 


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.