O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb) fechou o mês de agosto em alta de 2,3% em relação ao mês anterior, registrando 227,7 pontos. A informação foi apurada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan). O estado de ânimo do empresariado do estado se situa na faixa de “otimismo moderado”, na escala componente do Iceb.
Os setores Agropecuário (187,5 pontos) e Indústria (211,5) reduziram seu grau de otimismo no período, com retração de 10% e 19%, respectivamente. O setor de Serviços e comércio (241,7) aumentou seu índice em 18%, garantindo o desempenho positivo do Indicador em agosto. “O ramo de Serviços e comércio tem peso majoritário sobre o cálculo do índice, reflexo da importância do setor na economia baiana”, detalha o economista da SEI, Urandi Paiva.
Em relação às expectativas de contratação de mão de obra, o empresariado baiano demonstrou ‘Otimismo Moderado’, em agosto, com a marca de 249,7 pontos. De acordo com a pesquisa realizada pela SEI para apurar as informações do Iceb, 44% dos empresários entrevistados pretendem contratar trabalhadores, 52% têm expectativa de manter o quadro atual, e apenas 6% esperam demitir nos próximos 12 meses.
Quanto à abertura de novas unidades, os setores apresentam estado de ânimo de ‘Otimismo’, com 259,5 pontos. Nesse contexto, 48% dos pesquisados têm perspectiva de abertura de unidades em seus segmentos nos próximos 12 meses.
O questionário da Pesquisa de Confiança do Empresariado Baiano é dividido em duas partes. A primeira referente às variáveis econômicas (PIB, câmbio, inflação e juros) e a segunda ao desempenho das empresas (vendas, situação financeira, emprego, capacidade produtiva, dentre outras). Em agosto, a expectativa positiva em relação às variáveis econômicas superou as variáveis de desempenho das empresas, com 318,2 pontos contra 241,7 pontos, respectivamente.
Em relação às variáveis econômicas, apenas o setor agropecuário retraiu, 41,7% em relação a julho, migrando da zona de ‘Grande Otimismo’ para zona de ‘Otimismo’. Já as expectativas dos setores da Indústria e dos Serviços e comércio evoluíram de maneira positiva no período. O setor Serviços e comércio passou da zona de ‘Otimismo Moderado’, em julho, para zona de ‘Otimismo’, em agosto.
Com relação ao desempenho das empresas, os setores da Indústria e dos Serviços e comércio arrefeceram 35,6% e 2,3%, respectivamente. Porém, a queda não foi suficiente para alterar o estado de ânimo dos setores que permaneceram na zona de ‘Otimismo Moderado’. O destaque no mês de agosto quanto às expectativas relacionadas às variáveis de desempenho das empresas foi o setor Agropecuário, que evolui 150%, saindo da zona de ‘Pessimismo Moderado’ para zona de ‘Otimismo Moderado’.
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