Trabalhadores da Coelba paralisam atividades por 24 horas

Jornal Grande Bahia compromisso em informar.
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Além da Companhia baiana, a Celpe, de Pernambuco, e a Cosern, do Rio Grande do Norte, terão suas atividades suspensas

Os trabalhadores das três maiores empresas do Grupo Neoenergia (Coelba, Celpe e Cosern) suspenderão as atividades por 24 horas, a partir desta segunda-feira, dia 06. Na Bahia, a paralisação vai atingir todo estado e deve comprometer os serviços de ligação, reparo, manutenção, além do atendimento ao público nas agências da Coelba.

Segundo a direção do Sinergia, a paralisação é apenas de advertência, já que as negociações com a empresa não tem avançado. Os eletricitários, que estão em campanha salarial desde o início de novembro, reivindicam garantia de implantação de um Plano de Cargos e Salário (PCCS); a ampliação da estabilidade pré-aposentadoria para 36 meses; mais recursos para a Fundação de Previdência e para o plano de saúde, que foi terceirizado há um ano.
Até setembro deste ano, a Coelba tinha acumulado um lucro líquido de R$ 678,7 milhões, o que representa um crescimento de 22,20% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando a Companhia lucrou R$ 555,4 milhões. No terceiro trimestre de 2010, o lucro líquido apurado foi de R$ 269,5 milhões, 30,86% superior ao resultado do mesmo período de 2009.
Além da Coelba, a Cosern e a Celpe, têm ampliado consideravelmente os seus indicadores financeiros, o que garantiu ao Grupo Neoenergia, controlador das distribuidoras, obter um lucro líquido de R$ 790,3 milhões no primeiro semestre de 2010, o que representa um aumento de 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a companhia lucrou R$ 688,1 milhões.
Apesar do crescimento comum, a campanha salarial nas três empresas tem sido marcada pela resistência dos dirigentes patronais em garantir avanços na parte econômica e social dos acordos coletivos. “A Coelba, juntamente com o Grupo Neoenergia estão gozando de uma ótima saúde financeira. Caso as empresas não avancem nos itens que consideramos prioritários como PCCS, Estabilidade e Plano de Saúde, vamos ser obrigados a parar neste fim de ano”, afirmou Cristina Brito, coordenadora Geral do Sinergia e da Intersindical Neoenergia.

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