A região Sul da Bahia vem demonstrando seu pontencial produtivo nas diversas áreas da agricultura. Agora, a nova vocação da pecuária baiana tem sido a criação de bubalinos, com o objetivo de agregar valor a região e diversificar a cultura. O estado de acordo com dados oficiais, já conta com 30 mil cabeças e a atividade vem apresentando crescimento médio ao ano 10% maior que o da pecuária bovina.
Na Fazenda Divisão, na cidade de Uruçuca, os investimentos na produção começaram em 1991 e a aposta principal é no setor de laticínios, mas os búfalos também permitem a produção de carne, couro e são utilizados em atividades de tração animal.
Os animais assim como o gado, alimentam-se de capim e restos de vegetais, e além disto, adaptaram-se com muita facildiade a região, como comemora o produtor, Maximiliano Carvalho: “Eles se alimentam de gramíneas e outros capins. São excelentes para a nossa região e se adaptaram muito bem”.
Os búfalos são animais domésticos utilizados para a produção de carne e leite. Apesar do porte ameaçador, tem um temperamento bastante dócil, o que facilita a criação e manejo. Eles vivem em média 60 anos e chegam a pesar 1200 kilos. Também necessitam de muita água para se refrescar, por causa do seu couro grosso, mas por serem rústicos, adaptam-se bem às mais variadas condições ambientais.
A raça Murrah, que é predominante na região, apresenta animais com conformação média e compacta, cabeças leves e chifres curtos, espiralados enrodilhando-se em anéis na altura do crânio e de origem indiana.
“É uma grande alternativa a criação de búfalos. Só tem a ganhar com essa criação, eu já tenho vários parceiros aqui na região criando também, e nenhum deles desistiu de criar. Todos estão aumentando suas produções. O búfalo é um animal excelente para todos os itens, eu só tenho a qualificar e dá elogios”, conclui, Carvalho.
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