Quase dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou na madrugada de hoje (02/05/2011) que forças dos Estados Unidos mataram o fundador e líder da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Em pronunciamento ao vivo pela televisão, às 23h35 deste domingo (1º/05) em Washington (0h35 de segunda-feira no Brasil), Obama afirmou que Bin Laden foi morto em uma operação no interior do Paquistão.
“Nesta noite, posso relatar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da Al Qaeda, um terrorista que é responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes”, disse o presidente americano. “Justiça foi feita”, acrescentou.
O líder da Al Qaeda era acusado de comandar dezenas de atentados, incluindo as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998 e os ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.
Bin Laden ocupava o primeiro lugar na lista de criminosos mais procurados pelos Estados Unidos, e as forças americanas tentavam capturá-lo desde antes de 2001.
Antes mesmo da confirmação de Obama, centenas de pessoas portando bandeiras americanas já se reuniam em frente à Casa Branca para comemorar a notícia.
Segundo Obama, a operação que levou à morte de Bin Laden foi autorizada por ele na semana passada, após vários meses de coleta de informações de inteligência.
O presidente disse que, em agosto do ano passado, “depois de anos de trabalho meticuloso” da inteligência americana, foi informado sobre pistas que poderiam levar a Bin Laden. Ele informou que manteve diversos encontros com sua equipe de segurança e que novas informações indicaram que o terrorista estaria escondido em um complexo no interior do Paquistão.
“Na semana passada, eu decidi que tínhamos informações de inteligência suficientes para agir e autorizei uma operação para capturar Osama Bin Laden e trazê-lo à Justiça”, afirmou Obama. Segundo ele, a operação foi conduzida por um “pequeno time de americanos” e não houve civis feridos. “Depois de uma troca de tiros, eles mataram Bin Laden e assumiram a custódia de seu corpo”, acrescentou.
“A morte de Bin Laden marca a realização mais significativa até hoje nos esforços de nossa nação para derrotar a Al Qaeda”, disse Obama. “No entanto, sua morte não marca o fim dos nossos esforços.”
De acordo com o presidente americano, a Al Qaeda deve continuar a tentar realizar novos ataques contra os Estados Unidos. “Precisamos continuar vigilantes, em casa e no exterior”, disse.
Morte de Bin Laden gera manifestações em várias cidades dos Estados Unidos
O anúncio da morte do fundador e líder da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden, quase dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, levou milhares de pessoas às ruas das principais cidades dos Estados Unidos. Uma das maiores comemorarações populares ocorreu em Washington, nas áreas próximas à Casa Branca. As informações são da agência oficial de notícias de Portugal – Lusa – e da BBC Brasil.
Pessoas de todas as idades se aglomeraram em volta da sede do governo norte-americano, logo depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte de Bin Laden. A morte do líder da Al Qaeda ocorre no momento que Obama intensifica sua campanha para um segundo mandato – cujas eleições ocorrem em 2012.
Ontem (1º), em pronunciamento ao vivo pela televisão, às 23h35 (0h35 de segunda-feira no Brasil), Obama afirmou que Bin Laden foi morto em uma operação em Islamabad, no interior do Paquistão. Na operação também foi morto um dos filhos de Bin Laden. Há informações que três homens e duas mulheres foram capturados na casa onde todos estavam.
“Nesta noite, posso relatar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da Al Qaeda, um terrorista que é responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes”, disse Obama. “Justiça foi feita”, acrescentou.
O líder da Al Qaeda era acusado de comandar dezenas de atentados, incluindo as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998 e os ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.
Imprensa norte-americana diz que corpo de Bin Laden foi lançado ao mar
Um dos homens mais procurados do mundo, o fundador e líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, teve o corpo submetido a um ritual no mar, segundo a imprensa norte-americana. De acordo com o jornal New York Times e a agência de notícias Associated Press, a cerimônia seguiu os preceitos muçulmanos de enterrar o corpo no mesmo dia da morte.
As autoridades norte-americanas justificaram o enterro no mar informando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremistas do mundo. As fontes não foram identificadas nas reportagens.
Em pronunciamento transmitido em cadeia nacional ontem, por volta das 23h35 (0h35 horário do Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do líder da Al Qaeda. Ele foi morto em uma cidade próxima de Islamabad, no Paquistão, na região de Abbottabad.
Depois do anúncio de Obama, multidões foram às ruas em Washington e Nova York – cidades atingidas pelos ataques de 11 de setembro de 2001, no qual cerca de 3 mil pessoas morreram – para festejar a morte de Bin Laden.
Além de ter sido o principal mentor dos atentados de 11 de setembro, Bin Laden é acusado de outros ataques, entre eles as explosões em duas embaixadas americanas no Leste da África em 1998.
Bin Laden tentou usar esposa como escudo, diz Casa Branca, Tropas estavam prontas para capturar extremista vivo, diz assessor
Os Estados Unidos disseram que o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, tentou usar uma de suas esposas como escudo no momento em que as forças americanas atacaram o complexo onde ele estava escondido, na cidade de Abbottabad, ao norte da capital do Paquistão, Islamabad.
A informação foi dada por John Brennan, o principal assessor da Casa Branca para assuntos de segurança nacional e contraterrorismo, durante coletiva de imprensa em Washington na tarde desta segunda-feira.
Brennan deu mais detalhes sobre a operação que levou à morte do homem acusado de ser o principal mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 – que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.
O assessor afirmou que a esposa de Bin Laden acabou morta na ação. Segundo Brennan, porém, não está claro se ela se colocou na linha de fogo por conta própria ou se foi mantida à força por Bin Laden.
Tiro na cabeça
De acordo com Brennan, as forças americanas estavam prontas para capturar o líder da Al-Qaeda vivo, se fosse possível.
“Se nós tivéssemos a oportunidade de pegar Bin Laden vivo, se ele não apresentasse qualquer ameaça, os indivíduos envolvidos (na operação) estavam aptos e preparados para fazer isso”, disse Brennan.
Segundo o assessor, isso não foi possível porque Bin Laden resistiu à captura e foi morto com um tiro na cabeça, após tiroteio com as forças americanas.
A morte de Bin Laden foi anunciada pelo presidente Barack Obama na noite de domingo, em discurso transmitido pela TV. Ele contou que o líder da Al-Qaeda havia morrido em uma operação das forças americanas na cidade paquistanesa de Abbottabad, ao norte da capital, Islamabad.
Segundo Brennan, Bin Laden foi enterrado no mar, segundo os ritos islâmicos, porque isso era “do melhor interesse de todos os envolvidos”.
Brennan disse também que a Casa Branca fará “todo o possível” para evitar que a morte do extremista seja colocada em dúvida.
Entretanto, por questões de segurança, ainda não foi decidido se serão reveladas ao público fotos da operação americana em Abbottabad.
Formado em administração e de origem rica, Bin Laden consolidou rede terrorista Al Qaeda
De família rica, Osama Bin Laden, de 64 anos, nasceu em Riad, na Arábia Saudita, e era o 17º filho de um total de 50 do empresário Mohammad Bin Laden – empresário mais rico do ramo da construção civil da Arábia Saudita. Desde cedo, Bin Laden se envolveu com a guerrilha jihadista. O Serviço Secreto norte-americano suspeita também que Bin Laden se envolveu em vários atentatos não só nos Estados Unidos, mas também em vários locais no mundo.
As suspeitas contra o fundador e líder da Al Qaeda incluem ataques a embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia, em agosto de 1998. Depois, em 11 de setembro de 2001, ele é acusado de ter comandado a operação World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington, que matou cerca de 3 mil pessoas.
A trajetória de Bin Laden se tornou pública nos anos 70. Logo depois da invasão soviética no Afeganistão, em 1979, ele liderou insurgentes que reagiram às forças da União Soviética. Entre agosto de 1988 e final de 1989, Bin Laden consolidou a rede terrorista conhecida como Al Qaeda (A Base, em árabe). Após a retirada soviética, em 1989, Bin Laden retornou à Arábia Saudita como um herói.
Desde então, o grupo financiou e organizou diversos ataques em todo o mundo, incluindo explosões de carros-bomba contra alvos americanos na Arábia Saudita em 1996, o assassinato de turistas no Egito em 1997 e os atentados simultâneos às embaixadas americanos, em Nairobi (Quênia) e em Dar es Salaam (Tanzânia) em 1998, que causou a morte de 224 pessoas e milhares de feridos.
Bin Laden se tornou uma figura cercada de mistérios e informações desencontradas inclusive de que estava morto. Porém, no ano passado, um dos responsáveis pela Al Qaeda e apontado como sucessor de Bin Laden, Al Zawahiri, negou a morte do líder.
Apesar de ter sido criado como muçulmano wahabita, cuja origem é a própria Arábia Saudita, Bin Laden frequentou uma escola laica destinada à elite. Ele se formou em Administração de Empresas na Universidade King Abdul Aziz. O pai dele morreu em um acidente de carro em 1968 e o império industrial dele – o Grupo Binladin – ficou para os filhos.
Interpol alerta para reforço da segurança após morte de Bin Laden
A Interpol, agência internacional de polícia, alertou hoje (02/05) que todos os seus países-membros reforcem medidas de segurança em razão da morte do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
O governo norte-americano já havia emitido um alerta sobe o risco de violência “antiamericana” após o anúncio da morte do extremista. Por meio de nota, os Estados Unidos estenderam o alerta a todos os cidadãos em viagem ou que morem no exterior.
Bin Laden foi morto ontem (1º/05) em uma operação norte-americana no Paquistão. A morte do líder da Al Qaeda foi confirmada pelo presidente Barack Obama às 23h35 (0h35 de hoje no Brasil), em pronunciamento na TV.
Ex-presidentes dos EUA comemoram morte de Bin Laden
Em curta nota oficial, o ex-presidente norte-americano George W. Bush afirmou hoje (2) que a morte do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden, é uma vitória, mas lembrou que a luta contra o terrorismo não deve acabar. Os atentados de 11 de setembro de 2001 ocorreram durante o governo Bush, que iniciou um combate internacional contra o terrorismo.
“É uma vitória para os Estados Unidos”, afirmou Bush. “Esta noite, o presidente Obama me chamou para me informar que as forças americanas mataram Osama Bin Laden”, disse ele.“[Quero agradecer aos] homens e mulheres das forças militares e das agências de informações que dedicaram suas vidas a esta missão. “Eles merecem a nossa gratidão eterna.”
Bush acrescentou que “este objetivo marca uma vitória dos Estados Unidos para as pessoas que pretendem a paz no mundo e para todos aqueles que perderam familiares e amigos nos ataques de 2001”.
Antecessor de Bush na Presidência dos Estados Unidos, o ex-presidente Bill Clinton destacou que a morte de Bin Laden representa para o mundo um futuro comum de paz e de liberdade. “Este é um momento profundamente importante não só para as famílias que perderam as suas vidas no 11 de setembro e em outros ataques da Al Qaeda, mas para todos no mundo que querem construir um futuro comum de paz, liberdade e cooperação para os nossos filhos”, afirmou Clinton. Clinton divulgou comunicado parabenizando Obama e sua equipe de governo.
Para Patriota, Bin Laden estigmatizava o mundo árabe
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou hoje (02/05) que a figura de Osama Bin Laden – morto na noite de ontem (1º) em uma operação no interior do Paquistão, segundo informou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama – “contribuía direta e indiretamente para que se estigmatizasse o mundo islâmico, onde as alternativas seriam a autocracia e o fundamentalismo”. “E nós sabemos que não é esse o caso”, destacou o ministro.
Para Patriota, a preocupação agora é que a morte de Bin Laden desencadeie outros atentados. O chanceler afirmou ainda que o governo brasileiro “condena o terrorismo em todas as suas formas de manifestação”.
“À medida que a Al Qaeda e Osama Bin Laden estiveram e ainda estão por trás de estratégias políticas que privilegiam atos terroristas, nós só podemos nos solidarizar com as vítimas e com aqueles que buscam a justiça”, disse o ministro.
Vingança por morte de Bin Laden é quase certa, diz CIA
O diretor da agência de inteligência americana, a CIA, Leon Panetta, disse hoje (02/05) que é “quase certo” que a Al Qaeda tente vingar a morte de Osama Bin Laden. “Bin Laden está morto, mas a Al Qaeda não. Os terroristas quase certamente tentarão vingá-lo. E nós devemos – e iremos – continuar atentos e determinados”, afirmou Panetta.
Mais cedo, militantes do Talibã e da Al Qaeda no Paquistão anunciaram que a morte de Osama Bin Laden “não vai ficar sem resposta”. O porta-voz da principal facção paquistanesa do Talibã, Ehsanullah Ehsan, avisou que a morte de Bin Laden será vingada.
“Se ele [Bin Laden] foi martirizado, nós vamos vingar sua morte e lançar ataques contra os governos americano e paquistanês e suas forças de segurança”, disse. “Essas pessoas são, na verdade, inimigos do Islã”, acrescentou. “Se ele [Bin Laden] se tornou um mártir, é uma grande vitória para nós, porque o martírio é o objetivo de todos nós”.
Bin Laden se mudou para o Afeganistão em 1996, de onde passou a comandar a Al Qaeda com o apoio do Talibã, que controlava o país. Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo norte-americano ordenou que o Taliban entregasse Bin Laden ou entregasse o poder, o que resultou na invasão do Afeganistão.
O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, condenou o que chamou de “assassinato”. Apesar das relações ambivalentes entre o grupo e a Al Qaeda, o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyah, chamou Bin Laden de “guerreiro árabe sagrado” e disse que o assassinato é a continuação de uma política americana baseada na opressão.
No passado, o Hamas tentou se distanciar de Bin Laden temendo que a Al Qaeda estivesse se apoderando da causa palestina de forma prejudicial ao movimento. Bin Laden criticou o Hamas por participar de eleições democráticas nos territórios palestinos em 2006.
Recentemente, o Hamas enfrentou oposição em Gaza de grupos inspirados pela Al Qaeda que acham que o grupo se tornou moderado demais. Marcando as diferenças entre as facções palestinas, o Fatah, que controla a Cisjordânia, disse que a morte de Bin Laden é positiva para a causa da paz no mundo.
A morte de Osama Bin Laden foi confirmada ontem (1º/05) à noite pelo presidente norte-americano, Barack Obama, em pronunciamento ao vivo pela televisão às 23h35 em Washington (0h35 de segunda-feira no Brasil).
Sarney diz que Bin Laden foi vítima da própria violência
A morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi “o fim que ele perseguiu na vida”, disse hoje (02/05) o presidente do Senado e do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP). Para ele, Bin Laden, “que fez tanto mal para a humanidade”, foi vítima da própria violência. Bin Laden foi morto no Paquistão por tropas norte-americanas. Ele é acusado de ter comandado os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Sarney não acredita que a morte do líder acarretará uma série de atentados pela Al Qaeda contra os EUA e países aliados. Segundo ele, no decorrer dos últimos dez anos várias ações “debilitaram”o grupo extremista de Osama Bin Laden.
“As nações aliadas que se colocaram contra o terror têm feito um trabalho de desmonte muito grande dessa rede de terrorismo com algum sucesso, e o Brasil está fora dessa linha”, disse o senador.
Manifestantes saem às ruas no Paquistão para protestar contra Estados Unidos
Cerca de mil pessoas se reuniram hoje (02/05) na cidade de Quetta, na fronteira do Paquistão com o Afeganistão. Os manifestantes reagiram à capura e morte do líder e fundador da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, gritando “morte à América”.
Os manifestantes queimaram uma bandeira norte-americana e, depois, tranquilamente, se dispersaram. O governo dos Estados Unidos anunciou ontem (1º) a morte de Bin Laden, ocorrida em uma cidade paquistanesa próxima a Islamabad (capital do Paquistão).
“Bin Laden é o herói do mundo muçulmano e seu martírio não acabará com o movimento”, afirmou o ex-deputado paquistanês Asmatullah, um dos líderes do protesto. “A operação mostra que os Estados Unidos não respeitam as fronteiras e que podem violar o direito internacional quando querem”, afirmou ele.
Os manifestantes também gritaram slogans em apoio aos talibãs afegãos e ao seu líder, o mullah Muhamad Omar. Alguns especialistas afirmam que líderes do talibã se escondem em Quetta e nos seus arredores.
As zonas tribais na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão servem como referência aos talibãs paquistaneses e aliados da Al Qaeda. As reações de hoje foram as primeiras desde que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou a morte de Bin Laden, ontem, em cadeia nacional de televisão.
*Com informações da BBC Brasil e da Agência Brasil
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