Relatório indica que, em 2010, países emergentes e em desenvolvimento atraíram mais da metade dos investimentos estrangeiros e foram responsáveis por quase um terço dos recursos investidos.
Países emergentes, como a China e o Brasil, ganham cada vez mais importância para o mercado mundial como receptores de investimentos estrangeiros e também como investidores em outros países, de acordo com um relatório da ONU.
Em 2010, as economias emergentes e em desenvolvimento atraíram pela primeira vez mais da metade de todos os investimentos estrangeiros, ressaltou a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) no relatório anual sobre investimentos apresentado nesta terça-feira (26/07). Em 2007, apenas um quarto dos investimentos estrangeiros diretos foram destinados a países emergentes ou em desenvolvimento.
Países emergentes, como a China e o Brasil, ganham cada vez mais importância para o mercado mundial como receptores de investimentos estrangeiros e também como investidores em outros países, de acordo com um relatório da ONU.
Em 2010, as economias emergentes e em desenvolvimento atraíram pela primeira vez mais da metade de todos os investimentos estrangeiros, ressaltou a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) no relatório anual sobre investimentos apresentado nesta terça-feira (26/07). Em 2007, apenas um quarto dos investimentos estrangeiros diretos foram destinados a países emergentes ou em desenvolvimento.
Os EUA foram em 2010 a nação que mais atraiu investidores estrangeiros. Empresas investiram cerca de 230 bilhões de dólares na maior economia do mundo. A China ficou em segundo lugar, com um total de 175 bilhões de dólares (incluindo os investimentos de 69 bilhões de dólares em Hong Kong, terceiro da lista), enquanto o Brasil ficou em quinto, com investimentos estrangeiros no valor de 48 bilhões de dólares. Em 2009, o país ocupava a 15ª posição no ranking.
A Alemanha chegou em sexto lugar, com investimentos estrangeiros de cerca de 46 bilhões de dólares. Metade dos 20 países que mais atraíram investimentos do exterior em 2010 são nações e países emergentes ou em desenvolvimento.
Prova de reaquecimento
O volume total de investimentos estrangeiros no mundo subiu, entre 2009 e 2010, de 1,19 trilhão de dólares para 1,25 trilhão de dólares. A Unctad avalia esse crescimento como mais uma prova de recuperação na economia mundial após a crise financeira e econômica. “Se a coisa se desenvolver razoavelmente, então achamos que o reaquecimento econômico ganhará força, e daqui a dois anos poderemos atingir mais ou menos o nível que tínhamos alcançado antes da crise, com quase 2 trilhões de dólares”, avaliou o representante da Unctad Joachim Karl.
Do total de 1,25 trilhão de dólares, em torno de 650 bilhões tiveram como destino os países emergentes e em desenvolvimento. As empresas buscaram, assim, se beneficiar das condições de produção baratas e dos mercados em rápido crescimento, segundo a organização. Além disso, as empresas investiram na exploração de recursos naturais, complementou a Unctad.
No entanto, segundo a Unctad, nem todas as regiões pobres puderam se beneficiar de investimentos estrangeiros de forma igual. Em 2010, menos capital fluiu para a África do que em 2009. Enquanto a soma de todos investimentos estrangeiros no continente em 2009 foi de mais de 60 bilhões de dólares, em 2010 este valor ficou em 55 bilhões. A maior parte do dinheiro foi para o setor de matérias-primas.
“Por outro lado, podemos dizer que o desenvolvimento em algumas outras regiões causam preocupação”, observou Joachim Karl. “Especialmente na África, onde os ingressos continuam a diminuir. Mas também nos chamados países menos desenvolvidos, os países sem litoral e os pequenos Estados insulares, a coisa não vai muito bem”, sublinhou.
Emergentes também investem cada vez mais
Países emergentes e em desenvolvimento se tornam também cada vez mais ativos como investidores, segundo a Unctad. Essas nações são responsáveis por cerca de 30% de todos os investimentos estrangeiros. Entre os 20 Estados mais ativos, seis são países emergentes.
A China se estabeleceu como maior investidor nos países mais pobres, tendo contribuído em 2010 com um total em investimentos no estrangeiro de quase 150 bilhões de dólares. A China já ocupa a quarta posição entre os maiores investidores no estrangeiro. Os EUA continuam sendo o maior investidor no exterior em 2010 (329 bilhões de dólares), seguidos pela Alemanha (105 bilhões) e a França (84 bilhões).
Os EUA foram em 2010 a nação que mais atraiu investidores estrangeiros. Empresas investiram cerca de 230 bilhões de dólares na maior economia do mundo. A China ficou em segundo lugar, com um total de 175 bilhões de dólares (incluindo os investimentos de 69 bilhões de dólares em Hong Kong, terceiro da lista), enquanto o Brasil ficou em quinto, com investimentos estrangeiros no valor de 48 bilhões de dólares. Em 2009, o país ocupava a 15ª posição no ranking.
A Alemanha chegou em sexto lugar, com investimentos estrangeiros de cerca de 46 bilhões de dólares. Metade dos 20 países que mais atraíram investimentos do exterior em 2010 são nações e países emergentes ou em desenvolvimento.
Prova de reaquecimento
O volume total de investimentos estrangeiros no mundo subiu, entre 2009 e 2010, de 1,19 trilhão de dólares para 1,25 trilhão de dólares. A Unctad avalia esse crescimento como mais uma prova de recuperação na economia mundial após a crise financeira e econômica. “Se a coisa se desenvolver razoavelmente, então achamos que o reaquecimento econômico ganhará força, e daqui a dois anos poderemos atingir mais ou menos o nível que tínhamos alcançado antes da crise, com quase 2 trilhões de dólares”, avaliou o representante da Unctad Joachim Karl.
Do total de 1,25 trilhão de dólares, em torno de 650 bilhões tiveram como destino os países emergentes e em desenvolvimento. As empresas buscaram, assim, se beneficiar das condições de produção baratas e dos mercados em rápido crescimento, segundo a organização. Além disso, as empresas investiram na exploração de recursos naturais, complementou a Unctad.
No entanto, segundo a Unctad, nem todas as regiões pobres puderam se beneficiar de investimentos estrangeiros de forma igual. Em 2010, menos capital fluiu para a África do que em 2009. Enquanto a soma de todos investimentos estrangeiros no continente em 2009 foi de mais de 60 bilhões de dólares, em 2010 este valor ficou em 55 bilhões. A maior parte do dinheiro foi para o setor de matérias-primas.
“Por outro lado, podemos dizer que o desenvolvimento em algumas outras regiões causam preocupação”, observou Joachim Karl. “Especialmente na África, onde os ingressos continuam a diminuir. Mas também nos chamados países menos desenvolvidos, os países sem litoral e os pequenos Estados insulares, a coisa não vai muito bem”, sublinhou.
Emergentes também investem cada vez mais
Países emergentes e em desenvolvimento se tornam também cada vez mais ativos como investidores, segundo a Unctad. Essas nações são responsáveis por cerca de 30% de todos os investimentos estrangeiros. Entre os 20 Estados mais ativos, seis são países emergentes.
A China se estabeleceu como maior investidor nos países mais pobres, tendo contribuído em 2010 com um total em investimentos no estrangeiro de quase 150 bilhões de dólares. A China já ocupa a quarta posição entre os maiores investidores no estrangeiro. Os EUA continuam sendo o maior investidor no exterior em 2010 (329 bilhões de dólares), seguidos pela Alemanha (105 bilhões) e a França (84 bilhões).
*Com informação: Deutsche Welle
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




