Lideranças políticas e representantes de diversos segmentos produtivos de Feira discutem saídas para viabilizar desenvolvimento industrial

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A política de desenvolvimento industrial de Feira de Santana tem suscitado diversas discussões e opiniões sobre alternativas para impulsionar a área industrial no município. Entre as propostas, pensa-se em atrair novos empreendimentos para a cidade, com a criação do CIS/Norte, e a ampliação e melhorias em infraestrura do Centro Industrial do Subaé (CIS).

O Jornal Grande Bahia, na última terça-feira (12/07/2011) participou de reunião na sede da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Mineração, em Salvador, e ouviu lideranças políticas e representantes de diversos segmentos produtivos do município.

Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Alfredo Falcão, as propostas apresentadas visando o crescimento industrial de Feira de Santana devem ser colocadas em prática. “Na verdade o CIS está abandonado com muitos buracos, matos e iluminação deficiente. O que nós esperamos é que as coisas mudem. Não se pode um Centro Industrial de grande representatividade em Feira estar na situação que se encontra”, observou.

Alfredo Falcão lembrou das grandes empresas que já se instalaram na cidade, a exemplo da Avipal, Nestlé e Rigesa. “O Centro Industrial de Feira de Santana, em passado bem recente, era notabilizado por atrair grandes indústrias, o que não vem ocorrendo. Feira tinha uma outra imagem e, com isso, foram feitos grandes investimentos. Neste governo nenhuma grande indústria se instalou na cidade. A que está sendo implantada, a Elma Chips, é do governo passado”, assegurou.

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, afirmou que tem incentivado as empresas que busquem cidades do interior baiano para se instalar. “No entanto, a empresa de médio e grande porte já sabe para qual cidade quer ir. Tem a visão de mercado melhor que o governo. Eu que sou empresário sei bem o que é isto. Você pode estimular, mas não determinar”, afirmou.

James Correia assegurou ainda que já realizou encontros com empresários que fazem parte do CIS. “Estou há dois anos como secretário, mas já tive três oportunidades de reunir com o pessoal do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) e CDL. Tenho contado permanente e sei das aspirações e vontades. Precisamos trabalhar mais juntos, pois tenho recebido prefeitos com maior frequência e Feira ficou um pouco afastada. A iniciativa de discutir foi minha. Eu que fui até lá para ouvir a demanda do prefeito”, acrescentou.

O prefeito Tarcízio Pimenta, por sua vez, considerou como positiva a reunião com os representantes do setor produtivo e destacou que a partir da proposta de estruturação da área denominada CIS/ Norte – situada na BR 116/ Norte, nas proximidades da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) – há grandes possibilidades para que novas empresas se instalem na cidade.

“A gente começa a discutir estes assuntos e traz uma questão importante que é a área industrial de Feira de Santana. Justiça seja feita e eu sempre disse isto. Jamais um secretário fez qualquer manifestação contrária. Às vezes falta diálogo, entendimento e direcionamento para algumas coisas”, frisou.

O deputado estadual José de Arimatéia pontuou propondo que haja maior empenho para que novas empresas se instalem no município. “Feira de Santana precisa avançar e o Estado é o maior incentivador. Existe certa desorganização no CIS e que precisa ser resolvida, como problemas de infraestrutura, falta de manutenção nas vias de acesso e iluminação precária. Esperamos maior empenho para que estes problemas sejam resolvidos”.

*Com informação : Renata Cerqueira


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