Sílvia Pimentel afirmou que secretarias, embora um avanço, não têm mesmo peso e influência na maioria dos casos; brasileira está presidindo a Comissão das Nações Unidas para Eliminação da Discriminação a Mulheres desde janeiro.
A presidente do Comitê da ONU contra a Discriminação a Mulheres, Cedaw, Sílvia Pimentel, defendeu a criação de Ministérios das Mulheres em todo o mundo.
Para a acadêmica e feminista brasileira, a representação do interesse feminino em um Ministério fortaleceria a condição da mulher. Segundo ela, embora consideradas um avanço, as secretarias nacionais não têm o mesmo peso político.
Entidade Fortalecida
“Está mais do que na hora de cada um desses países entender que o tema mulher, a problemática da mulher nesses países, exige uma atenção muito especial, e que para tanto, é preciso uma entidade fortalecida. É muito importante que seja um Ministério, porque ser um ministério significa que esta ministra vai se sentar junto com todos os outros ministros e Ministérios na hora de se estabelecer políticas públicas.”
A presidente da Cedaw disse que, em muitos países, a mesma unidade que trata dos interesses femininos é responsável por outros temas, como por exemplo, o esporte.
Brasil e Timor-Leste
“O aspecto do nível, da força, do empoderamento menor do que ele deveria ter, dessas entidades responsáveis pelo empoderamento das mulheres, pelas políticas públicas do Estado. Então, o que nós verificamos? Que nem todos têm, por exemplo, um ministério da mulher. Alguns têm uma secretaria da mulher, e muitos têm um órgão que é uma secretaria ou órgão que cuida da mulher, da criança, da juventude e às vezes até do esporte.”
A Cedaw se reúne três vezes por ano para analisar o progresso do combate à discriminação à mulher, violência e outros temas.
No momento, o Comitê conta com duas representantes de língua portuguesa: Sílvia Pimentel, do Brasil, e Milena Pires, do Timor-Leste.
*Com informações: Radio Onu
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