
A Caixa Econômica Federal informou hoje (20/10/2011) que reduziu as taxas de juros em suas linhas de crédito para consumidor em até 3,1 pontos percentuais ao ano. O banco já havia anunciado ontem (19) que reduziria as taxas para acompanhar a queda da taxa básica de juros, a Selic. Nessa quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) baixou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual. Com isso, ela passou de 12% ao ano para 11,5% ao ano.
“A queda dos juros, neste momento, contribui para manutenção dos níveis de produção, emprego e renda da economia brasileira, além de melhorar o ambiente para os novos negócios”, informa a Caixa, em nota.
Para o segmento de crédito à pessoa física, tiveram redução o crédito pessoal, cheque especial, financiamento para MBA e Pós-Graduação e veículos e Crédito Aporte Caixa, entre outros. No caso do financiamento de veículos, a taxa máxima caiu de 2,45% ao mês para 2,25% ao mês (redução de 3,1 pontos percentuais ao ano).
Nas operações para Pessoa Jurídica, a redução abrange antecipação de recebíveis, Crédito Especial Empresa, GiroCaixa, financiamento para bens de consumo duráveis PJ e capital de giro parcelado, entre outros. Para as operações de capital de giro parcelado, a redução atingiu 0,62 ponto percentual ao ano. Nesse caso, a taxa mensal ficou em 2,36%.
Caixa faz operação de R$ 1,5 bi para levantar mais recursos para financiamento imobiliário
A Caixa Econômica Federal, agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), assina, hoje (20), em Brasília, uma operação de securitização de carteira imobiliária no volume total de R$ 1,5 bilhão. Os recursos para realizar a operação virão do FGTS. Com a operação, a Caixa terá mais recursos para o financiamento imobiliário.
De acordo com o banco, essa é a maior operação na modalidade já realizada e está lastreada em mais de 30 mil créditos imobiliários, concedidos pela Caixa, e cedidos à Gaia Securitizadora.
Segundo nota da Caixa, a operação tem o objetivo principal de incentivar o desenvolvimento do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil. “A operação incentiva o fortalecimento do mercado secundário para crédito imobiliário, no Brasil, que tem histórico apenas de mercado primário. Os recursos captados serão utilizados para gerar funding [recursos] a novos créditos imobiliários”, diz a Caixa, em nota.
De acordo com a Caixa, em 2011, foram recebidas doze propostas de venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ao FGTS, no montante de R$ 6,2 bilhões. Dessas propostas, foram selecionadas seis, todas lastreadas em créditos individuais para imóveis de até R$ 200 mil. As outras cinco operações, envolvendo três securitizadoras e cinco agentes financeiros, no valor total de R$ 1,3 bilhão, aguardam encaminhamento das propostas finais para concretização da compra dos CRI pelo FGTS, ainda neste ano.
Para o período de 2002 a 2011, o Conselho Curador do FGTS alocou R$ 7,03 bilhões para essas operações. Desse montante, R$ 2,84 bilhões foram alocados para o exercício de 2011. Até 2010, foram realizadas vinte operações de aquisição de CRI, que atingiram o total de R$ 130,6 milhões.
*Com informações da Agência Brasil.
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