Produção industrial baiana cresceu 1% em setembro na comparação com o mês agosto

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Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada, em parceria, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado, constata que a produção industrial baiana apresentou, em setembro deste ano, acréscimo de 1,0%, na comparação com agosto.

Na comparação com setembro de 2010, houve um recuo de 0,7%. O indicador acumulado no ano (janeiro a setembro) decresceu 4,3%. Entre agosto e setembro de 2011, na série ajustada sazonalmente, a taxa positiva em 1,0% foi registrada após queda de 1,6% em agosto.

O resultado foi influenciado pela queda na produção de veículos automotores (-62,1%), devido a férias coletivas da Ford, e no refino de petróleo e álcool (-10%), em função de parada para manutenção em indústria do segmento de naftas para petroquímica. Também houve redução nos setores de borracha e plástico (-5,7%) e de produtos químicos (-0,2%).

Maior incremento

A metalurgia básica (17,1%) foi o segmento com maior incremento na produção, seguido de minerais não metálicos (7,6%), celulose, papel e produtos de papel (5,2%) e alimentos e bebidas (4,8%).

Segundo o IBGE, os índices regionais da produção industrial mostraram taxas negativas em sete dos 14 locais pesquisados no mês, na série ajustada sazonalmente. As sete áreas que registraram avanço na produção foram: Goiás (8,8%), Amazonas (4,3%), Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,5%), Pernambuco (1,6%), região Nordeste (1,1%) e Bahia (1,0%).

Paraná apontou o recuo mais acentuado (-13,5%). Os demais estados que assinalaram queda acima da média nacional (-2,0%) foram São Paulo (-4,2%), parque industrial mais diversificado do país e de maior peso na estrutura da indústria, Rio de Janeiro (-3,0%) e Minas Gerais (-2,7%). Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-0,8%) e Pará (-0,2%) também apontaram perdas na produção na passagem de agosto para setembro.

Em comparação ao ano passado, a indústria apresentou decréscimo de 0,7% na produção física. O resultado é atribuído, principalmente, ao recuo do setor de refino de petróleo e produção de álcool (-10,9%), pressionado em grande parte pela redução na produção de naftas para petroquímica, em razão da paralisação em unidade do setor.

O segmento de automóveis registrou recuo de 47,4%, influenciado pela concessão de férias coletivas em importante empresa do setor, e o de produtos químicos caiu 1,3%. Os segmentos que apresentaram as principais contribuições positivas foram celulose (15,9%) e alimentos e bebidas (8,8%). No ano, comparado com o mesmo período de 2010, a produção industrial baiana acumula uma queda de 4,3%.

Quatro dos oito segmentos da indústria de transformação apresentaram redução no período, com destaque para produtos químicos (-10,2%), pressionado pela queda na produção de etileno e polipropileno; refino de petróleo e produção de álcool (-6,6%) e metalurgia básica (-11,8%). Positivamente, destacam-se alimentos e bebidas (8,3%) e minerais não metálicos (7,9%).


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