Brasil concede residência permanente a 2 mil angolanos e liberianos

 O Ministério da Justiça do Brasil concedeu a refugiados africanos o direito de permanecer, por tempo indeterminado, no país.
A decisão, anunciada na semana passada, irá beneficiar 2 mil agolanos e liberianos que receberam asilo no Brasil. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, a medida foi tomada com base num pedido feito pela agência.

Sociedade

Segundo o Acnur, com o status de residência permanente os angolanos e liberianos deixarão de ser refugiados no Brasil, uma vez que Angola e Libéria já conseguiram alcançar a paz em seus territórios.

Os dois grupos somam 40% da população de refugiados vivendo no Brasil. Para o representante do Acnur em Brasília, Andrés Ramirez, com a residência, os ex-refugiados africanos poderão ser integrados definitivamente no país.

Já o Ministério da Justiça baseou sua decisão no fato de que a maioria dos refugiados já estaria integrada na sociedade brasileira participando inclusive da vida sócio-econômica da nação.

São Paulo, Ceará, Rio

Com a residência permanente, os angolanos e liberianos poderão ser contratados por empresas brasileiras e terem também sua capacitação reconhecida, além de poderem abrir um negócio com capital próprio. Todos terão de mudar seus status junto à Polícia Federal.

Ao todo, o Brasil tem mais de 4,6 mil refugiados registrados. A maioria é africana, seguida de sul-americanos, especialmente colombianos. Dados oficiais mostram que os refugiados que entram no Brasil preferem o estado de São Paulo, seguido do Ceará e do Rio de Janeiro.

Fonte: Rádio Onu


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.