Nos EUA, leitores de jornais e republicanos têm muito em comum, afirma analista de mídia

A indústria jornalística dos Estados Unidos e o Partido Republicano do país têm algo em comum: uma dependência exagerada do homem branco e mais idoso.
A indústria jornalística dos Estados Unidos e o Partido Republicano do país têm algo em comum: uma dependência exagerada do homem branco e mais idoso.
A indústria jornalística dos Estados Unidos e o Partido Republicano do país têm algo em comum: uma dependência exagerada do homem branco e mais idoso.
A indústria jornalística dos Estados Unidos e o Partido Republicano do país têm algo em comum: uma dependência exagerada do homem branco e mais idoso.

A indústria jornalística dos Estados Unidos e o Partido Republicano do país têm algo em comum: uma dependência exagerada do homem branco e mais idoso, afirma Ken Doctor em seu blog no Nieman Journalism Lab. Doctor escreveu que ambos os grupos precisam consertar seus problemas demográficos antes de garantir seus futuros em longo prazo.

Tão logo ficou claro que Mitt Romney não seria o 45o presidente dos EUA na última terça-feira, 6 de novembro, comentaristas e analistas começaram a falar sobre uma mudança de maré demográfica no público votante. A participação das minorias cresceu em 2012, e afro-americanos, latinos e asiático-americanos apoiaram Obama esmagadoramente.

A revista Slate afirmou que 88% do eleitorado de Romney eram brancos e o Centro Pew de Pesquisa para a População e Imprensa notou que Romney ficou à frente de Obama se considerados os votantes acima de 45 anos. Enquanto o Partido Republicano debate como atrair uma maior coalisão de votantes, jornais têm sua própria busca a empreender.

“O público dos veículos impressos — o público ainda responsável por 80% ou mais de todo o rendimento dos jornais — forma um paralelo com os votantes de Romney em quase todas as categorias: idade, etnia e gênero. Homem, branco e mais idoso”, segundo a Scarborough Research, escreveu Doctor.

O público dos jornais online não é muito diferente disso. Greg Harmon, do Borrell Associates, um grupo que rastreia tendências de leitura, disse ao blogueiro Alan Mutter que leitores de veículos impressos e digitais são, em essência, o mesmo grupo, grupo que “fica mais velho a cada ano”.

Mutter recomendou que veículos já estabelecidos aprendam a usar mídias sociais em seu proveito, e a usar conteúdo de terceiros para melhorar seu péssimo histórico de conquistar novos e jovens leitores.

A diversidade nas redações é outro fator. Emissoras de rádio e de televisão tiveram recentes aumentos no emprego de minorias, mas a mídia impressa continua na retaguarda. Redações com menos diversidade influenciam o que Doctor chama de “posicionamento”, ou como os jornalistas abordam um determinado assunto — imigração, por exemplo. Latinos foram responsáveis por apenas 0,2% das reportagens de capa sobre imigração, noticiou o Huffington Post.

 *Com informações do Centro Knight.


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