Por volta das 20h desta terça-feira (19/03/2013), Josevan de Jesus, 27 anos, também conhecido como “Birica” foi atingido com seis tiros no bairro Rua Nova, em Feira de Santana.
Segundo a polícia, os autores da tentativa de homicídio fugiram em um veículo Fox, de placa não anotada.
O jovem foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital Geral Clériston Andrade, onde permanece internado.
A vítima reside na rua do Bandeirantes, no mesmo bairro onde ocorreu a tentativa de morte.
Liberação de corpos de crianças que morreram afogadas no Rio Paraguaçu deve demorar 30 dias
Os corpos das crianças Iara Machado Ventura, de 7 anos, e Vitória Machado Ventura, 5, que morreram afogadas no Rio Paraguaçu, na última quinta-feira (14/03/2013), só deverão ser liberados para serem sepultados dentro de um mês ou mais.
A informação foi passada pelo pai das crianças, Jailton Almeida Ventura, que esteve ontem (19/03/2013), no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, para tentar liberar os corpos. Segundo ele, os corpos terão que ser encaminhados para o IML de Salvador, pois são necessários exames de DNA para que sejam oficialmente reconhecidos. Por conta do estado de gigantismo não foi possível identificar os corpos através das impressões digitais.
“ Eu passei quatro dias sofrendo na beira do rio, de dia e de noite, atrás das minhas filhas e agora uma notícia dessas. Eu disse para eles que eu reconheço as minhas filhas, sou pai. Mas, eles dizem que é necessário seguir a lei. Não aguento mais esse sofrimento. Só quero enterrar minhas filhas “, desabafou.
Além das crianças, também morreram na tragédia Almezina Cruz Meira, 64 anos e Joaquim dos Santos Almeida, 36. Cinco pessoas tentavam atravessar o rio em uma canoa e apenas Idália dos Santos Cardoso Machado, mãe das meninas conseguiu sobreviver.
Delegada vai lutar por retorno de plantões na Deam
A delegada Maria Clécia Vasconcelos, titular da Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam), tem como prioridade a retomada de plantões da unidade, aos finais de semana, período em que é registrada a maior parte de casos de violência contra a mulher.
O fechamento da unidade especializada nos finais de semana a muito tempo vem sendo alvo de duras críticas por parte da imprensa. No último mês de fevereiro, foi registrado um grande número de queixas enquadradas na Lei Maria da Penha, durante o feriado prolongado de Carnaval, mas a delegacia se encontrava fechada, gerando indignação entre as mulheres e foi destaque no Folha do Estado por dois dias seguidos.
Uma das maiores problemáticas da delegacia apontada pela mídia é a falta de funcionamento durante os finais de semana, o que faz com que as mulheres agredidas não tenham o amparo que a situação requer. Nesses casos, elas necessitam comparecer ao Complexo Policial Investigador Bandeira para prestar queixa. “Essa é uma necessidade que já detectamos e vamos levá-la à nossa chefia superior. Esses plantões de final de semana também contribuiriam com a finalização dos procedimentos em curso durante a semana. Nós vamos identificar as dificuldades e apontar sugestões”.
Além disso, a delegada aponta que os problemas da DEAM são os mesmos enfrentados por diversos órgãos públicos do País. “Temos um número limitado, porém tenho uma equipe de qualidade. Com boa vontade, dá para fazer o trabalho”. Algumas ações já foram realizadas para tornar a unidade apta para atender toda a demanda. “Eu conto com dois veículos, atualmente, e se não me engano já foi adquirido mais um. Para fazer um bom trabalho, a frota deve ter não menos que três veículos, porque é uma especializada com atribuições específicas que não podem ser transferidas para outras delegacias”, garante Maria Clécia.
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