Posto de Saúde de Tiquaruçu, em Feira de Santana, funciona em situação precária

Posto de Saúde da Família de Tiquaruçu, funciona em situação irregular.
Posto de Saúde da Família de Tiquaruçu, funciona em situação irregular.
Posto de Saúde da Família de Tiquaruçu, funciona em situação irregular.
Posto de Saúde da Família de Tiquaruçu, funciona em situação irregular.

Após denúncias de um internauta sobre o mau funcionamento do Posto de Saúde da Família (PSF) do distrito de Tiquaruçu, em Feira de Santana, jornalistas foram até o local para verificar a situação e constataram diversos problemas na unidade, gerida pela Prefeitura.

Na manhã desta quarta-feira (15/05/2013), o local estava sem recepcionista, situação que ocorre desde janeiro. Além disso, a população reclama que há poucas cotas para consultas e exames nas redes conveniadas com o Sistema Único de Saúde (SUS); não conta com medicamentos básicos e está sem material para o profissional de Odontologia.

Segundo uma fonte no local, que preferiu não se identificar, o trabalho da recepcionista é feito pelos técnicos, enfermeiros, médicos e pelo auxiliar de limpeza, que pegam as fichas do paciente na recepção para dar início a cada atendimento. “Estamos nos virando para suprir a necessidade da população, que é a parte que sofre com essa situação”, declarou.

Vale ressaltar que a médica que atendia três vezes por semana na unidade, às segundas, quintas e sextas-feiras, passou a atender apenas dois dias após solicitação da Secretaria de Saúde do Município, encaminhando-a todas as segundas-feiras para outra unidade, conhecida como Alecrim Miúdo, que encontra-se sem médico. “Com isso, a demanda que já era grande, dobrou”, conta a fonte.

Uma moradora da região, que também não quis se identificar temendo represália, falou da falta de medicamento, dentre eles, remédios simples para dor e hipertensão. “A última vez que peguei meu remédio de pressão aqui no posto foi no dia 13 de fevereiro. Como vou ficar sem o remédio? Tive que comprar sem ter condições”, disse.

Indignada, a moradora citou ainda que já tem dois meses que não está havendo distribuição de preservativos e anticoncepcionais. “A situação aqui está difícil”, lamentou.


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