
As Centrais Sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira (10/07/013), na sede da Força Sindical, em São Paulo, a fim de encaminhar as providências para o Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. As atividades ocorrem amanhã (11/07). O indicativo dos dirigentes é de que será um “ato forte, massivo e nacional”.
O ato, convocado pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas, CGTB, Intersindical e CSB, terá apoio também de entidades do movimento social. Mas o foco, ressaltam os sindicalistas, é trabalhista. O movimento sindical quer fazer andar a Pauta Trabalhista junto ao governo e ao Congresso Nacional. A pauta reivindica a redução da jornada para 40 horas, fim do fator previdenciário, suspensão do Projeto de Lei das terceirizações, fim das demissões imotivadas, 10% do Orçamento do PIB para a saúde e educação, transporte público de qualidade, fim dos leilões de privatização do petróleo e reforma agrária.
Greve em Feira de Santana
Em Feira de Santana, as Centrais Sindicais e os movimentos sociais que organizam o Dia Nacional de Luta incluíram outras reivindicações locais: a redução da tarifa do transporte público, passe livre, CPI dos transportes, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, além da redução da taxa de iluminação pública. A concentração ocorre em frente a Prefeitura de Feira de Santana, a partir das 9 horas.
O Dia Nacional de Lutas foi deliberado como uma estratégia para levar a classe trabalhadora às ruas, considerando o momento conjuntural em que manifestações demonstram a insatisfação da população em diversas áreas.
Convocam a mobilização a CSP-Conlutas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Professores da UEFS realizam manifestação
Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana deliberaram pela paralisação das atividades acadêmicas na quinta-feira (11) para participarem das ações realizadas durante o Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações. O encaminhamento, aprovado em assembleia nesta terça (9), é uma indicação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e da Central Sindical e Popular – Conlutas.
A entidade fará panfletagem no pórtico da Uefs, das 7h às 9h, e, em seguida, os docentes seguirão para a concentração em frente à Prefeitura de Feira de Santana, onde, juntamente com outras entidades e movimentos socais, realizarão um Ato Público. Também foi aprovada a participação dos docentes na passeata em Salvador, saindo do Campo Grande às 11h, em direção à Praça Castro Alves.
“Diante das manifestações ocorridas no Brasil, a participação das Centrais Sindicais é importante para conclamar os diversos setores da classe trabalhadora em torno da unificação de suas bandeiras de lutas em comum. É fundamental a ida dos professores para as ruas para que se integrem às demais categorias e contribuam com o fortalecimento das reivindicações da classe trabalhadora em nível nacional. Como pauta específica, temos a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública já”, afirma Edson do Espírito Santo, coordenador da Adufs.
A pauta unificada das diversas categorias no país inclui pontos como o aumento nos investimentos na saúde pública; posição contrária ao Projeto de Lei 4330/2004, que trata sobre terceirização de mão de obra; fim dos leilões de petróleo; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; redução da jornada de trabalho e Reforma Agrária. As reivindicações já foram apresentadas à presidenta Dilma Rousseff em reunião com os representantes das Centrais Sindicais, no dia 26 de junho.
Confira a relação das reivindicações
Piso salarial Regional para o Estado da Bahia;
Fim da violência e genocídio da juventude negra;
Combate à seca;
Transporte público de qualidade, redução da tarifa e mobilidade urbana;
Fim do Fator previdenciário e recuperação do poder de compra dos aposentados;
Jornada de 40 horas sem redução salarial;
Fim do Projeto do Lei 4330, que amplia a terceirização;
Mais investimentos em saúde e educação;
Reforma agrária;
Fim dos Leilões do Petróleo.
Em Feira de Santana os trabalhadores acrescentaram à pauta de reivindicação:
Redução das tarifas;
Passe livre;
CPI dos transportes;
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano construindo democraticamente;
Redução da taxa de iluminação pública.
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