A Casa da Cidadania, na tarde desta quarta-feira (18/09/2013), realizou sessão solene pela passagem dos 180 anos de emancipação política de Feira de Santana. O evento contou com a palestra do desembargador e escritor Raymundo Antônio Carneiro Pinto, que fez um breve relato do município desde o Brasil Império até os dias atuais.
A sessão foi conduzida pelo presidente da Casa da Cidadania, vereador Justiniano França, que compôs a mesa juntamente com o prefeito José Ronaldo de Carvalho; o arcebispo metropolitano Dom Itamar Vian; o desembargador Raymundo Antônio Carneiro Pinto; o tenente coronel Rogério Matos dos Santos, comandante do 35º BI; além dos deputados estaduais Carlos Geilson e José de Arimatéia.
Raymundo Pinto, que é natural de Feira de Santana, citou dados históricos e geográficos, política, aspectos sócio-econômicos, curiosidades e personalidades com reconhecida contribuição à municipalidade. Sua explanação foi contextualizada com publicações do Arquivo Nacional, monografia, registros em atas, entre outros.
O palestrante relatou, por exemplo, que no passado, “não muito remoto, as comemorações da data magna de nosso município se realizavam em outra data. A Lei Orgânica atual, na época em que foi aprovada, fixava o dia 16 de junho para que tal ocorresse. Tomou-se por base o fato de que, na indicada data, relativa ao ano de 1873, a antiga vila foi elevada à condição de cidade”.
Em sua opinião, não deixa de ser um acontecimento marcante, uma vez que, com isso, “houve o reconhecimento oficial de que esta terra registrava acentuado progresso entre os aglomerados urbanos do estado. O equívoco ficava por conta dos que confundiam aquela mudança de status da então vila com a real emancipação de Feira, que se deu muitos anos antes”.
Ele informou que a Câmara Municipal aprovou, em 20 de novembro de 2000, a emenda n. 22, que alterou o § 3º do art. 4º da Lei Orgânica do Município, estabelecendo que, a partir de então, as comemorações pela emancipação de Feira de Santana seriam realizadas em 18 de setembro.
Raymundo Pinto declarou que a “grandeza” de 180 anos de emancipação de Feira de Santana contém uma quantidade inumerável de acontecimentos históricos relevantes, impossíveis de caber numa “modesta” palestra.
“Procurei, no limite de minhas limitações intelectuais e de memória, realçar determinados fatos que, a meu juízo, são representativos desse longo tempo. Desculpem se cometi omissões imperdoáveis. Eu me sentirei satisfeito e realizado caso o distinto público, que veio comemorar nesta colenda Câmara, tão importante efeméride, desde as mais altas autoridade até o simples homem do povo saiam desta solenidade ainda mais orgulhosos de terem nascido no rincão feirense ou livremente optado por viver nesta terra “formosa e bendita”, como assim considerou a poetisa Georgina Erismann, autora do nosso hino”, finalizou.
Após a explanação, o prefeito José Ronaldo entregou uma placa em agradecimento ao palestrante Raymundo Pinto. A solenidade teve a participação da banda de música da Guarda Municipal, responsável pela execução do Hino Nacional Brasileiro e do Hino de Feira de Santana.
O evento foi prestigiado pela imprensa, representantes políticos, militares, eclesiásticos e pessoas da comunidade, que lotaram o plenário e a galeria da Casa Legislativa.
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