Cerimônia marca 20 anos do Plano Real. Parlamentares do PSDB aproveitam momento e criticam gestão do PT

Presidente Henrique Eduardo Alves, sen. Aécio Neves, sen. José Sarney, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e presidente Renan Calheiros, entre outras autoridades, momentos antes da sessão solene para comemorar os 20 anos do Plano Real, lançado em fevereiro de 1994.
Presidente Henrique Eduardo Alves, sen. Aécio Neves, sen. José Sarney, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e presidente Renan Calheiros, entre outras autoridades, momentos antes da sessão solene para comemorar os 20 anos do Plano Real, lançado em fevereiro de 1994.
Presidente Henrique Eduardo Alves, sen. Aécio Neves, sen. José Sarney, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e presidente Renan Calheiros, entre outras autoridades, momentos antes da sessão solene para comemorar os 20 anos do Plano Real, lançado em fevereiro de 1994.
Presidente Henrique Eduardo Alves, sen. Aécio Neves, sen. José Sarney, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e presidente Renan Calheiros, entre outras autoridades, momentos antes da sessão solene para comemorar os 20 anos do Plano Real, lançado em fevereiro de 1994.

Em clima eleitoral, vários parlamentares do PSDB aproveitaram nesta terça-feira a cerimônia de homenagem aos 20 anos do Plano Real, no Congresso Nacional, para criticar os governos Lula e Dilma Rousseff.

Com o Plano Real, o País conseguiu reduzir a inflação, que chegou a 2.477% em 1993. Para 2014, a expectativa é de 6%.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) lembrou a oposição que o PT fez ao Plano Real e afirmou que o governo atual está colocando em risco o controle da inflação. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) ressaltou que não adianta distribuir renda sem controlar os preços, porque a população mais pobre é quem sofre mais com a inflação.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que era ministro da Fazenda do governo Itamar Franco quando o plano foi lançado, participou da homenagem desta terça. Sem deixar as críticas de lado, fez um balanço inicial positivo das gestões do PT. “O Brasil avançou. O Brasil é hoje melhor do que quando eu deixei [a Presidência]; como quando eu deixei era melhor do que o presidente anterior. O Brasil vai avançando e é bom que avance”, afirmou, lembrando que aprendeu muito com os planos econômicos anteriores ao Real e que “a história não se faz do zero”.

Fernando Henrique disse que o Brasil avançou nos últimos anos, mas que “é preciso tomar novos rumos”.

Fernando Henrique disse também que “é preciso tomar novos rumos” e o Brasil ainda está “com os olhos no passado”. Em sua opinião, o País continua apostando que as coisas irão mal e que poderá, juntamente com outros emergentes, levar o mundo adiante. Ele ressaltou, porém, que depois da crise de 2007/08 não houve o declínio do Ocidente, como muitos acreditavam, e que a economia dos Estados Unidos voltou a crescer.

O ex-presidente afirmou ainda que é necessário fazer uma reforma político-eleitoral e fez uma relação direta entre o grande número de partidos políticos e o atual número de ministérios, 39. Para ele, o Estado sozinho não vai dar conta dos investimentos de que o País precisa.

Também estavam presentes na sessão solene, realizada no Plenário do Senado, os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Franco; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Edmar Bacha, que integrou a equipe responsável por desenvolver o Plano Real; e o presidente da Cemig, Djalma de Morais, que representou a família do ex-presidente Itamar Franco, falecido em 2011.

A cerimônia foi aberta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e teve ainda a participação dos senadores José Agripino (DEM-RN), Ana Amélia (PP-RS), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) , Romero Jucá (PMDB-RR), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Sérgio Petecão (PSD-AC), e do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP).


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