Dom Geraldo Majella se despede da Bahia após uma década de dedicação e fé

Dom Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo Emérito de Salvador, participou na manhã desta terça-feira (04/02/2014), de uma homenagem realizada pelo vice-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Yulo Oiticica (PT), que marcou a despedida do Cardeal da Bahia.

Após 12 anos a frente da Arquidiocese Salvador, Dom Geraldo inicia sua caminhada à aposentadoria.”Vou mudar para Londrina, no Paraná, aonde fui Arcebispo durante 9 anos, para estar mais próximo dos meus familiares”, detalhou.

No almoço promovido pelo deputado Yulo Oiticica, ao lado dos padres Severino, Jorge e Frei Alberto e amigos de fé, o Cardeal falou do seu carinho pela Bahia e de todas as ações de dedicação, caridade e fé desenvolvida por ele aos longo dos anos. Dom Geraldo ressaltou ainda o trabalho de florescimento e fortalecimento da fé que o Papa Francisco tem realizado no mundo. “ O Papa Francisco tem características que fazem muito bem para os jovens e a Igreja Católica”.

Com a voz marcada pela emoção, o Cardeal agradeceu a oportunidade de se despedir da Casa do Povo, que lhe concedeu o título de cidadão baiano em 2011, por iniciativa do vice-presidente, Yulo. “Renovo minha saudação e minha gratidão a todos os componentes desta Casa. Obrigado pela oportunidade que me concedem de trocarmos ideias certamente concernentes ao nosso Estado”.

Autor da homenagem, Oiticica reforçou o valor do Cardeal para Bahia que, segundo ele, deu fôlego a vida espiritual do Estado. “Dom Geraldo é uma referência para a Bahia e para o mundo, que ao lado de Drª Zilda Arns, criou em Londrina a Pastoral da Criança, instituição que hoje já está em 22 países. Um experiencia genuinamente brasileira, que nasce da Igreja Católica, que toma as proporções muito além dela nas ações e combate a mortalidade infantil”, explicou o parlamentar.

Ao fim, agradeceu ainda aos baianos pelas orações dedicadas a Dom Geraldo e à Igreja nesta nova fase. “A presença de Dom Geraldo Majella hoje entre nós é uma visita extremamente importante, seja para nós representatividade de fé ou na autoridade importante que sempre teve”.